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Isaquias Queiroz quer subir novamente no lugar mais alto do pódio em Paris 2024. Foto: Divulgação/COB
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Isaquias Queiroz quer subir novamente no lugar mais alto do pódio em Paris 2024. Foto: Divulgação/COB

Perfil: Isaquias Queiroz 'flertou' com a morte antes de ganhar o mundo e agora mira o bi olímpico

As chances de medalhas da canoagem brasileiro com Isaquias em Paris 2024 são reais

Luan Amaral •
18/07/2024 às 22h01, atualizado há 2 meses
Tempo de leitura: 6 minutos

Isaquias Queiroz chegou a ser raptado quando era uma criança, mas superou adversidades para se tornar referência

Imagina perder o pai aos dois anos de idade, depois, aos 3 anos, sofrer um acidente com panela quente com queimadura pelo corpo todo, ser alvo de uma tentativa de rapto, e ficar em estado grave depois de cair de uma árvore aos 10 anos.  Agora imagina superar tudo isso para virar campeão olímpico e ser o brasileiro com mais medalhas em uma única edição dos Jogos Olímpicos? Essa é a história de Isaquias Queiroz

Mas a história de vida de Isaquias Queiroz, que começa lá em Ubaitaba, na Bahia,  tem um contexto ainda mais dramático quando a mãe ouviu do médico que o filho iria morrer se retornasse para casa depois de uma panela com água fervendo cair sobre ele, mas ainda assim ela insistiu e o filho continuou vivo.

Traumas

O acidente doméstico com água fervendo foi aos 3 anos de idade. Na época, a mãe de Isaquias Queiroz, Dona Dilma, trabalhava como servente em uma rodoviária e os 10 filhos ficavam sob os cuidados de uma cuidadora em casa. O acidente aconteceu enquanto ela fazia um chá, Isaquias acabou esbarrando nela e a água fervendo caiu sobre ele.

Foram mais de um mês internado cuidando das queimaduras, mas o tempo seria maior se não fosse a mãe, Dilma, que insistiu em levar o filho para casa mesmo ouvindo que existia chance dele morrer. Mas ele se recuperou e aos cinco anos de idade, foi raptado. Mas a mãe, que já tinha escutado ameaças sobre o rapto, conseguiu recuperar seu filho.

E aos 10 anos de idade a criança curiosa resolveu subir em uma árvore para ver uma cobra morta, Isaquias caiu, acertou uma pedra e sofreu uma hemorragia interna. Esse acidente custou para ele um rim e também o apelido de “sem rim”. 

O primeiro contato com a canoagem

E o primeiro contato com a canoagem aconteceu por meio de um projeto social em que ele, e mais dois irmãos, começaram a fazer parte como brincadeira. Mas a brincadeira logo ficaria séria. Em uma competição amadora organizada por Jefferson Lacerda, que liderava um outro projeto social, seu auxiliar Figueroa Conceição se impressionou ao ver Isaquias Queiroz na água pela primeira vez. 

A partir daí ele começou a treinar com mais seriedade e estimulado por Figueroa passou a competir sempre acima da sua categoria. De vitória em vitória ele foi construindo sua história e em 2011 o primeiro grande feito da sua carreira. Isaquias se tornou o primeiro brasileiro campeão mundial júnior de canoagem na C1 200m e um vice no C1 500m. 

Isaquias Queiroz chega com moral elevada para Paris 2024. Foto: Danilo Borges /Brasil2016
Isaquias Queiroz chega com moral elevada para Paris 2024. Foto: Danilo Borges /Brasil2016

Caminho do ouro olímpico 

Com muita dificuldade financeira algumas vezes a desistência foi pensada por ele. Mesmo vencendo o mundial júnior, financeiramente era como se a vida não tivesse mudado e ele mantinha a preocupação de ajudar em casa e acabava fazendo alguns serviços extras. Mas amparado por Jefferson Lacerda insistiu na canoagem.

Depois do mundial ele se mudou para o Rio de Janeiro para viver integralmente da canoagem. Já em 2013, período em que Isaquias passou a ser treinado por Jesús Morlán, ele fez história e ganhou a primeira medalha da canoagem em velocidade do Brasil em um mundial profissional com o bronze na C1 Masculino 1.000m. 

No dia seguinte, outra história foi escrita. Isaquias Queiroz, o menino “sem rim” lá da Bahia, se tornou campeão do mundo C1 500m, o primeiro brasileiro da história a alcançar esse feito. 

A história seguia sendo escrita e em 2016, nas Olimpíadas do Rio, a primeira medalha olímpica, na verdade, as primeiras. Foram 3 no total, 2 de prata e 1 de bronze. Assim ele se tornou o único atleta brasileiro a vencer três medalhas em uma mesma edição dos jogos.

Mas faltava algo, faltava a medalha dourada. E é claro que predestinado da forma que Isaquias foi ao longo da sua vida, ela viria. Em Tóquio 2020,  finalmente a tão sonhada medalha de ouro olímpica veio na categoria C1 1000m, a mesma que ele vai em busca do bi em Paris 2024. 

Assista também nossos vídeos. Neste aqui, Cassio Zirpoli fala sobre os detalhes das medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris. Confira:

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Probabilidades em alta

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