Gustavo Bala Loka teve seu primeiro contato com o ciclismo aos sete anos de idade
Gustavo Bala Loka fez história mais uma vez nesta terça-feira (30) ao chegar à final do BMX Freestyle e se tornar o primeiro brasileiro a se classificar para a decisão da categoria em Jogos Olímpicos. Em Tóquio 2020 ele foi o primeiro a ir para uma Olimpíada na modalidade.
Ele mantém vivo o sonho de uma medalha inédita para o Brasil, mesmo que ele não apareça entre os favoritos do BMX Freestyle na final em Paris 2024. Mas afinal, quem é Gustavo Batista de Oliveira, o “Bala Loka” e de onde vem esse apelido?
Conheça Gustavo Bala Loka
Foi com sete anos de idade que ele teve seu primeiro contato com o ciclismo depois de assistir uma competição e pedir para seu pai uma bicicleta. Sem uma condição financeira confortável a solução foi vasculhar um ferro velho até encontrar uma. Depois as peças de BMX foram compradas e colocadas.
Perto da casa dele em Carapicuíba, São Paulo, tinha uma pista de dirty jump, com rampas de terra e foi nesse ambiente que tudo começou para ele com treinos sempre que era possível.
Apelido
O apelido de Bala Loka foi dado depois dele tentar pular uma rampa e cair desacordado. Ele foi acordado pelo seu pai que jogou água no seu rosto. Os amigos diziam que ele era rápido demais e não tinha medo dos obstáculos, daí o nome Gustavo Bala Loka.
Primeiro mundial e vaga olímpica
Em 2016, Gustavo recebeu sua primeira convocação para a Seleção Brasileira de Ciclismo e participou do seu primeiro mundial aos 14 anos de idade. Com 15 anos, em 2017, ele venceu uma etapa da Copa do Mundo de BMX Freestyle que aconteceu em Xangai, na China.
Desde então ele vem figurando entre os grandes nomes da modalidade e conquistou a primeira vaga olímpica para o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Mas a sua primeira participação não veio com vaga na final, mas preparou o terreno para o que viria no próximo ciclo.
Paris 2024
No ciclo olímpico de Paris 2024 Gustavo teve conquistas importantes. Ele foi medalha de bronze nos Jogos Sul-Americanos de 2022, bronze nos Jogos Pan-Americanos 2023, e por duas vezes foi top-10 em etapas da Copa do Mundo e outro top-10 no Mundial da modalidade em 2023.
E confirmando essa presença entre os 10 melhores do mundo ele avançou à final das Olimpíadas de Paris 2024 com o 8ª melhor tempo e alcançou uma final inédita para o Brasil e agora vai em busca de mais um capítulo nesta quarta-feira (31) na decisão.
Assista também os nossos vídeos. Neste aqui nossos comentaristas Celso Ishigami, Cassio Zirpoli e Fred Figueroa analisam a medalha de bronze de Rayssa Leal no street skate. Confira:
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