A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se pronunciou sobre as críticas que o gramado sintético – como o do Allianz Parque, casa alviverde – vem sofrendo de grandes nomes do futebol brasileiro. Após participar do conselho técnico da Série A, promovido pela CBF, a dirigente afirmou que os jogadores em questão deveriam estar aposentados.
Brasileirão Série A - Campeão
“Normalmente os atletas que reclamam (do gramado sintético) são mais velhos. Eu até compreendo que eles querem prolongar ainda mais a vida profissional deles, achando que isso pode encurtar a vida útil deles como atleta. Mas são atletas que já deveriam ter parado de jogar futebol ao invés de ficar reclamando do gramado”, disse.
“Levando em conta que no Brasil a realidade é outra, se os gramados europeus são tão bons, ótimo, fiquem lá, não venham para cá. Eu me refiro aos jogadores que fizeram aquele manifesto, sem comprovação científica absolutamente nenhuma, de que gramado sintético é prejudicial à vida do atleta”, complementou Leila.
A resposta da presidente de Palmeiras se direciona a um grupo de jogadores encabeçado por nomes como Neymar, Thiago Silva, Gabigol, Philippe Coutinho e Bruno Henrique, que se uniram em um movimento a favor do fim dos gramados sintéticos no Brasil.
Conselho Técnico da CBF abordou gramado sintético
Ainda durante o evento que definiu as diretrizes da disputa da Série A do Campeonato Brasileiro, os representantes dos 20 clubes debateram a cerca do tema e sobre o impacto que o gramado sintético poderia ter no desempenho dos jogadores.
Assim, seis equipes da Série A – Palmeiras, Internacional, Flamengo, Vasco, Fortaleza e São Paulo – irão se debruçar para analisar o tema ao longo da temporada. Vale lembrar que destes apenas o Alviverde não usa grama natural.
“Foi falado sobre o gramado sintético e o estudo que a CBF fez sobre a diferença de um gramado para outro. E não existe nenhuma comprovação de que ele causa qualquer dano para o atleta. Não houve votação se sai ou fica. O Conselho Nacional de Clubes vai se aprofundar e chegar a uma conclusão onde todos sejam atendidos”, pontuou Leila Pereira.
“Não é possível comparar gramados europeus com a situação brasileira. É muito melhor você ter um gramado sintético de primeira linha do que jogar em naturais esburacados. Isso é óbvio. A gente tem que discutir, sim, a qualidade dos gramados no Brasil, não se o sintético é melhor do que o natural”, arrematou a presidente do Palmeiras.
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