Campanhas vão bancar parte do valor dos estádios
O alto investimento necessário para a construção de um novo estádio obriga os clubes a buscarem formas alternativas de financiamento. Neste caso, contar com o apoio da torcida torna-se crucial para auxiliar na arrecadação de verbas. Flamengo e Corinthians são os exemplos mais recentes desta prática no futebol brasileiro.
No caso do Timão, que inaugurou em maio de 2014 a Neo Química Arena, ainda resta uma pendência financeira de mais de R$ 700 milhões devidos à Caixa Econômica Federal, do custo total de R$ 1,150 bilhão envolvido na construção do estádio.
No último dia 18 de outubro, integrantes da torcida organizada Gaviões da Fiel estiveram reunidos com representantes do clube, do banco e do Governo Federal para formalizar um projeto de crowdfunding visando quitar a dívida.
O acerto prevê que as doações sigam direto para a Caixa, sem interferência do Corinthians. Em contrapartida, os doadores terão os nomes divulgados e participarão de sorteios de ingressos recorrentes.
No caso do Flamengo, que prevê um investimento de até R$ 2 bilhões para a construção do estádio no terreno do antigo Gasômetro, o clube vai reeditar a campanha dos tijolinhos, adotada em 2010 e 2016 para apoiar a reforma do Ninho do Urubu.
A contribuição em formato de cotas era representada por tijolos simbólicos, colocados em uma parede do CT com o nome dos apoiadores. Desta vez, um painel deve substituir os tijolinhos, mas outros detalhes de valores e contrapartidas ainda não foram divulgados. Além da contribuição da torcida, o clube carioca estuda a venda dos naming rights para bancar parte da dívida.
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