O atacante Osvaldo, do Vitória, foi internado na última segunda-feira (16) após sentir um incômodo no peito. No hospital, o atleta foi diagnosticado com um quadro de tromboembolismo pulmonar, também conhecido como embolia pulmonar.
Apesar de ter recebido alta nesta quarta-feira (18), o jogador vai precisar passar por um tratamento de alguns meses e deve desfalcar o rubro-negro baiano pelo restante da temporada.
O Game Arena traz, a seguir, tudo o que você precisa saber sobre o tromboembolismo pulmonar e os detalhes do episódio ocorrido com o atacante Osvaldo.
Internação de Osvaldo
De acordo com uma nota divulgada pelo Vitória na última segunda-feira (16), Osvaldo sentiu um incômodo na região do tórax durante a viagem de volta a Salvador, após a partida contra o Atlético-GO em Goiás. O atacante chegou a ser relacionado para o jogo, mas não entrou em campo.
No mesmo dia, Osvaldo foi às redes sociais para tranquilizar os torcedores, afirmar que estava bem e agradecer o apoio. “Esse problema aconteceu por causa de uma pancada que eu havia sofrido na perna, o edema acabou gerando um coágulo que se deslocou, mas graças a Deus foi detectado a tempo”, escreveu o atleta.
O que é o tromboembolismo pulmonar?
O tromboembolismo pulmonar (TEP), também conhecido como embolia pulmonar ou trombose pulmonar, é uma condição considerada grave que ocorre quando um coágulo de sangue localizado nas pernas ou na pelve se desprende e bloqueia algum vaso do pulmão.
Com a passagem de sangue interrompida, o local afetado passa a provocar dores ao respirar e falta de ar intensa. Além disso, a diminuição da quantidade de oxigênio no sangue pode afetar diversos outros órgãos do corpo.
O que provoca a condição?
As causas para um quadro de tromboembolismo pulmonar são diversas, como o sedentarismo, cirurgias muito longas, câncer, traumas, tabagismo, obesidade, insuficiência cardíaca, sequelas da Covid-19, distúrbios da coagulação do sangue, entre outros fatores.
No caso específico do atacante Osvaldo, os médicos acreditam que o fator gerador foi uma pancada na perna durante um treino na semana passada, em que houve uma possível formação de coágulo. Com a viagem de avião para a capital goiana, o quadro agudo teria sido desencadeado.
“Ele não se queixava de nada que indicava que tinha um coágulo de trombose na perna antes do evento. A gente acredita que, como o trombo foi agudo, que aconteceu na viagem, no retorno dele para Salvador”, disse Marcelo Cortes, médico do Vitória, em entrevista ao ge.
Como é feito o tratamento?
O tratamento para o tromboembolismo pulmonar envolve o uso de medicamentos e a realização de cirurgias, em casos mais graves ou quando não há resultados com os medicamentos. No caso de Osvaldo, serão administradas drogas anticoagulantes, que tornam o sangue “mais fino”. Para isso, o atleta não poderá realizar atividades físicas de impacto durante o período de recuperação.
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