A noite que marcou a eliminação do Mushuc Runa na Copa Sul-Americana também ficou marcada por declarações de forte teor machista contra a árbitra brasileira Edina Alves.
O time equatoriano venceu o Independiente del Valle por 2×1 no tempo normal, na última terça-feira (19), mas acabou derrotado por 4×2 nos pênaltis e deu adeus à competição nas oitavas de final.
Após a partida, o diretor do Mushuc Runa, Renato Salas, externou sua insatisfação com a condução da arbitragem e direcionou críticas carregadas de preconceito.
“Uma árbitra, por melhor que seja, não vê as mesmas coisas que um árbitro. É por isso que temos o futebol feminino, porque as árbitras vão sentir o que sentem em campo. Uma mulher não sente o mesmo que um homem. Dessa perspectiva mental, você não terá a mesma consideração ao decifrar jogadas”, afirmou em entrevista ao programa ABC Deportivo.
Além de Edina, a equipe de arbitragem da noite era composta pelas auxiliares Neuza Back, Fabrini Bevilaqua e pela responsável pelo VAR, Daiane Muniz. Até o momento, a Conmebol não se pronunciou oficialmente sobre o episódio.
🏆🇪🇨 Classificado! O @IDV_EC está nas Quartas de Final da CONMEBOL #Sudamericana!#GrandeConquista pic.twitter.com/Jen0LXoNN9
— CONMEBOL Sudamericana (@SudamericanaBR) August 20, 2025
Por que as críticas a Edina?
A revolta da diretoria do Mushuc Runa se concentra nos acréscimos concedidos pela árbitra no segundo tempo. O time da casa vencia por 2×0 até os 45 minutos e estava garantindo a classificação.
Edina deu oito minutos adicionais e, posteriormente, acrescentou mais três. Nesse período, o Independiente del Valle conseguiu diminuir o placar e forçou a disputa por pênaltis.
Na decisão, a equipe visitante levou a melhor por 4×2 e avançou às quartas de final, enquanto o Mushuc Runa ficou pelo caminho.
📰LEIA MAIS:
- Sem acordo com Sampaoli, Santos concentra esforços na contratação de Vojvoda
- Palmeiras anuncia contratação do lateral esquerdo Jefté



