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Ángel Di María confirmou aposentadoria da Seleção Argentina (Foto: Rich Storry/Getty Images via AFP)
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Despedida de Di María na Argentina: relembre a trajetória do meia-atacante na Albiceleste

Meia-atacante Di María iniciou na base da Argentina e construiu história de sucesso na seleção

Amauri Lins •
12/07/2024 às 18h17, atualizado há um mês

Trajetória de Di María com a Argentina viveu altos e baixos, especialmente por lesões; meia-atacante foi peça fundamental na conquista da Copa do Mundo de 2022

O ano de 2024 ficará definitivamente marcado por despedidas impactantes no futebol mundial. Da Europa à América do Sul, grandes nomes do esporte encerraram ciclos importantes de suas carreiras, deixando a saudade no coração do torcedor. Entre eles, o meia-atacante Ángel Di María, que aos 36 anos confirmou a aposentadoria da Seleção Argentina ao final da Copa América.

O jogador poderá coroar, no próximo domingo (14), uma trajetória de sucesso com a Albiceleste faturando mais um título, na grande decisão do torneio continental contra a Colômbia. O Game Arena traz, a seguir, tudo o que você precisa saber sobre o histórico de Di María na Seleção Argentina, as principais conquistas e os momentos marcantes.

Despedida relutante

A decisão de colocar um ponto final em sua história na Seleção Argentina não foi fácil para Di María. Em entrevista à rádio DSports, o camisa 11 comentou sobre as dificuldades de encarar o momento. “Não estou pronto para o meu último jogo na seleção, mas está na hora. Aconteça o que acontecer na final, acho que posso sair pela porta da frente. Eu dei tudo. Sempre dei a minha vida por esta camisa”, declarou.

Os companheiros também engrossaram o coro por sua permanência. O capitão Julián Álvarez ressaltou a importância do jogador para o elenco.“Fideo [apelido de Di María], como disse o Leo [Messi] antes da partida, é um presente para ele chegar em mais uma final, para ser a cereja do bolo. Ele disse para jogarmos essa partida por Fideo, foi muito lindo para todos, nos sentimos assim, ele merece por tudo que lutou. Esperamos que ele jogue até quando quiser, é uma pessoa muito importante para o grupo”, disse ao final do confronto contra o Canadá, pelas semifinais da Copa América.

O astro Lionel Messi, por sua vez, rasgou elogios ao companheiro. “Não me lembro bem o que disse, mas o que se sente é o que sai. Que ele desfrute da partida, que tenhamos sorte e que terminemos com o prêmio que se merece em uma final de Copa América depois de tudo o que fizemos, tudo o que passamos durante toda a etapa na seleção, porque passamos por momentos difíceis também”, afirmou.

Início nas categorias de base

A primeira convocação de Ángel Di María para a Seleção Argentina ocorreu em 2007, aos 19 anos de idade, para a disputa da Copa do Mundo Sub-20. À época, o então treinador Hugo Tocalli também convocou outros nomes importantes do futebol mundial, como Éver Banega e Sergio Agüero. A Argentina acabou faturando o título da competição, ao bater por 2 a 1 a República Tcheca na grande decisão.

No ano seguinte, mais um título para a conta do meia-atacante. Desta vez, esteve entre os convocados da equipe Sub-23 para a disputa dos Jogos Olímpicos de Pequim, onde a equipe conquistou a medalha de ouro. No elenco, nomes de peso como Lionel Messi, Javier Mascherano e Juan Román Riquelme.

Altos e baixos na equipe principal

Em 2010, o então treinador Diego Maradona incluiu o nome de Di María na lista de convocados para a disputa da Copa do Mundo, na África do Sul. O primeiro com a camisa da Albiceleste foi marcado no dia 24 de maio daquele ano, no amistoso vencido por 5 a 0 contra o Canadá nos preparativos para o Mundial. Na Copa, os hermanos acabaram caindo nas quartas de final, ao sofrer uma goleada por 4 a 0 para a Alemanha.

No ano seguinte, esteve junto à equipe para a disputa da Copa América 2011, onde a Argentina caiu nas quartas de final ao ser derrotada nos pênaltis pelo Uruguai. Di María entrou em campo em três dos quatro jogos, com um gol marcado. 

Voltou a ser convocado para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, onde a Argentina faturou o vice-campeonato ao ser derrotada pela Alemanha por 1 a 0 na final. Ainda nas quartas de final, contra a Bélgica, o atleta acabou se lesionando e ficou de fora do restante do torneio.

Na Copa América de 2015, chegou até a grande final com boas atuações, mas acabou sendo substituído ao longo da partida decisiva em razão de uma lesão. Na ocasião, a Argentina acabou sendo derrotada nos pênaltis pelo Chile. 

No ano seguinte, na edição do centenário da Copa América, voltou a se lesionar durante a competição, ainda na fase de grupos. Em uma reedição do ano anterior, o Chile voltou a vencer a Argentina nos pênaltis e faturou o título.

Auge da carreira com a Albiceleste

A grande guinada na relação entre Di María e a Seleção Argentina veio em 2021, com a conquista do primeiro título com a equipe principal. Na Copa América daquele ano, a equipe venceu os anfitriões brasileiros na final, com o meia-atacante sendo o autor do gol do título, que encerrou um jejum de 28 anos sem nenhum troféu para os argentinos. 

No ano seguinte, viveu outro grande momento ao ser uma das peças fundamentais da Albiceleste na conquista do título da Copa do Mundo de 2022, no Catar. Ainda naquele ano, os argentinos venceram a Copa dos Campeões da Conmebol/UEFA, ao vencer por 3 a 0 a Itália, então campeã da Eurocopa daquele ano.

Títulos de Dí Maria com a Argentina

  • Seleção Argentina Sub-20
      • Copa do Mundo da FIFA (2007)
  • Seleção Argentina Sub-23
      • Jogos Olímpicos de Pequim – ouro (2008)
  • Seleção Argentina principal
    • Copa América (2021)
    • Copa dos Campeões Conmebol/UEFA (2022)
    • Copa do Mundo FIFA (2022)

📰LEIA MAIS: Copa América: Argentina e Colômbia fazem final inédita; relembre todas as decisões


Assista também aos nossos vídeos. Neste, Celso Ishigami, Fred Figueiroa e Cassio Zirpoli relembram 12 jogos históricos da Copa América. Veja:

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