A crise no Corinthians ganhou um novo e tenso capítulo neste sábado (31). O presidente afastado, Augusto Melo, tentou invadir a sala da presidência no Parque São Jorge para reassumir o cargo. A ação gerou confusão, bate-boca e terminou com a intervenção da Polícia Militar.
Augusto Melo se baseou em um ofício assinado por Maria Angela de Souza Ocampos, conselheira que se autodeclara presidente do Conselho Deliberativo, após o afastamento de Romeu Tuma Júnior. No documento, Maria Angela afirma que todos os atos de Tuma desde abril, incluindo o impeachment de Melo, seriam nulos, o que abriria brecha para seu retorno ao comando do Corinthians.
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Atual presidente não reconhece anulação
O atual presidente interino, Osmar Stabile, não reconheceu o documento apresentado e, diante da confusão, acionou imediatamente a polícia. A Comissão de Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians classificou a tentativa como “golpe”, reforçando que não há qualquer respaldo estatutário que permita a manobra de Augusto Melo e da conselheira Maria Angela.
Em nota Stabile reforçou que não reconhece o documento que recoloca Augusto Melo no cargo.
“Reforço também, para entendimento amplo, o aviso de que toda e qualquer mudança respeitará o Estatuto, que, neste caso, não abre possibilidade de afastamento do presidente do Conselho Deliberativo sem a devida aprovação em plenário a ser feita pelo órgão, independentemente de ofícios expedidos pelas comissões.”.
Na saída do Parque São Jorge Augusto Melo reafirmou ser o presidente em exercício do clube: “Tive ameaças. Vou fazer meu BO. Foram eles que provocaram, não nós. Sim, sou presidente eleito pelo Conselho Deliberativo”.
Augusto pressionado
Augusto foi pressionado por torcedores que invadiram o local e cobraram o ex-presidente: “Cadê a reunião do Conselho?”, questionou um torcedor. Na saída ele chegou a dizer que foi ameaçado, mas não disse por quem.
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