O irlandês Conor McGregor, astro do MMA, foi condenado nesta sexta-feira (22) por um tribunal civil de Dublin a pagar quase 250 mil euros (R$ 1,5 milhão na cotação atual) de indenização a uma mulher que o acusou de estupro em 2018.
McGregor, de 36 anos, foi acusado por Nikita Hand de tê-la “estuprado e agredido brutalmente” em um quarto de hotel na capital irlandesa. Por sua vez, o lutador afirmou que a relação sexual foi consentida.
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Depois de um julgamento de uma semana e meia, o Alto Tribunal de Dublin decretou o pagamento da indenização a mulher, que inclui os gastos com atendimento médico que ela recebeu.
Nikita Hand, de 35 anos, acusou McGregor de prendê-la em uma cama e agarrá-la pelo pescoço antes de estuprá-la.
Ela também acusou outro homem, James Lawrence, de agressão sexual no mesmo hotel, mas nesse caso não obteve decisão favorável da Justiça.
Quando o veredicto foi anunciado, Hand não conteve o choro e declarou aos jornalistas que o julgamento foi “um pesadelo”.
Conor McGregor é uma das estrelas do UFC, o evento mais famoso e lucrativo do MMA.
O lutador irlandês estava presente no tribunal com sua família e sua namorada, Dee Devlin. Durante o julgamento, seus advogados acusaram Nikita Hand de tentar “extorquir” seu cliente.
McGregor não luta no octógono desde julho de 2021 devido a uma lesão na perna. Seu retorno, previsto para junho deste ano, teve que ser adiado.
Em 2020, o irlandês era o atleta mais bem pago do mundo segundo a revista Forbes, com um faturamento de 170 milhões de euros (cerca de R$ 1 bilhão) na época.
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