Após as recentes polêmicas sobre declarações feitas pelo presidente Alejandro Domínguez depois da realização do sorteio da Libertadores, a Conmebol decidiu realizar um evento para discutir o racismo no futebol da América do Sul.
Para isso, a Conmebol convidou líderes governamentais dos 10 países membros da Confederação para estarem presentes em encontro realizado na próxima quinta-feira (27), em Assunção para “debater as últimas manifestações de racismo, discriminação e violência que afetaram o futebol sul-americano”.
Vale lembrar que na última semana, durante jogo da Copa Libertadores sub-20, o atacante Luighi, do Palmeiras, sofreu ataques racistas de torcedores do Cerro Porteño, o que gerou protestos do futebol brasileiro, em especial, da presidente alviverde, Leila Pereira, que cogitou a ideia de deixar a confederação devido à punição branda dada aos paraguaios.
La CONMEBOL invitó a representantes de Gobiernos y Asociaciones Miembro de los 10 países de la Confederación a una reunión el jueves 27 de marzo.
A CONMEBOL convidou representantes de governos e Associações Membros dos 10 países da Confederação para uma reunião na quinta-feira,… pic.twitter.com/TeDwS73QEu
— CONMEBOL.com (@CONMEBOL) March 20, 2025
A polêmica com o presidente da Conmebol
Assim, após o sorteio das fases de grupos da Copa Libertadores e da Sul-Americana, competições que envolvem 14 clubes brasileiros, Alejandro Domínguez foi questionado sobre a possibilidade de ver o Brasil deixar os torneios organizados pela entidade e afirmou que seriam como “Tarzan sem Chita”.
A frase foi considerada extremamente ofensiva pelos clubes brasileiros e chegou até mesmo a circular no parlamento, onde a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) acionou a Justiça para que o presidente da Conmebol responda por processo de racismo no país.
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