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Edival Pontes, bronze em Paris 2024 (Foto: Wander Roberto/COB)
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Edival Pontes, bronze em Paris 2024 (Foto: Wander Roberto/COB)

Conheça Edival Pontes, o Netinho, paraibano que levou o bronze no taekwondo em Paris 2024

Terceiro medalhista olímpico do taekwondo brasileiro, Edival Pontes tem carreira recheada de conquistas; atleta enfrentou dilemas pessoais para chegar ao pódio

Amauri Lins •
09/08/2024 às 21h12, atualizado há 2 meses
Tempo de leitura: 7 minutos

O lutador Edival Pontes, também conhecido Netinho, conquistou a medalha de bronze na categoria até 58 kg do taekwondo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A subida ao pódio olímpico foi a terceira na história brasileira do esporte.

Para alcançar a consagração olímpica, Netinho precisou encarar uma longa jornada, que incluiu a morte do pai e uma suspensão revertida recentemente em um exame antidoping. O Game Arena traz, a seguir, tudo o que você precisa saber sobre a trajetória de Edival Pontes, o início da caminhada no esporte e as principais conquistas da carreira.

“Gosto de chutar cabeça”

Nascido em João Pessoa, na Paraíba, no dia 11 de outubro de 1997, Edival Pontes foi influenciado desde cedo a seguir o caminho do esporte. Porém, a tentativa do pai, que era atleta amador, era de que Netinho construísse uma carreira no futebol.

Após dois anos tendo aulas em uma escolinha de futebol, teve os primeiros contatos com o taekwondo aos 7 anos de idade. Com a nova modalidade, passou a se desenvolver rapidamente e ganhar destaque em campeonatos regionais e nacionais.

“A bola está lá… a cabeça até lembra um pouco uma bola, mas gosto mesmo é de chutar cabeça”, brincou Netinho ao comparar os dois esportes, em entrevista após a medalha de ouro no Pan-Americano de Lima, em 2019.

Brilho internacional de Edival Pontes

O primeiro título internacional da carreira de Edival Pontes veio aos 16 anos, quando levou o ouro no Campeonato Mundial Júnior de Taekwondo, em 2014. No mesmo ano, voltou a brilhar nos Jogos Olímpicos da Juventude, faturando o ouro na categoria até 63 kg. Foi o início de uma caminhada repleta de conquistas.

Em 2016, ficou com a prata no Pan-Americano de Taekwondo, em Querétaro, no México. Dois anos depois, levou o ouro na edição de Spokane 2018, na mesma categoria. Em 2019, colocou mais um ouro na conta, desta vez nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan.

Participou da Olimpíada de Tóquio 2020, mas acabou derrotado na estreia para o turco Hakan Recber e não conseguiu disputar a repescagem. Em 2022, levou o ouro no Pan-Americano de Taekwondo, em Punta Cana, e ficou com a prata nos Jogos Sul-Americanos de Assunção.

Nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, voltou a conquistar o ouro, desta vez na disputa por equipes, ao lado de Maicon Andrade e Paulo Melo. Na Olimpíada de Paris 2024, conquistou o bronze e se tornou o terceiro medalhista brasileiro do taekwondo.

Morte do pai e acusação de doping

Um dos momentos mais difíceis da carreira de Edival Pontes foi em 2021, quando seu pai faleceu. Além de ser o maior incentivador da carreira do filho, Loidmar Pontes sonhava em ver Netinho em um pódio olímpico.

“A perda do meu pai foi uma explosão de sentimentos. Sempre pedi a Deus para que ele me preparasse para quando o meu pai partisse. Desde sempre ele sofreu com essa doença no fígado. Deus me preparou e sempre deixou muitas palavras dele para mim”, declarou o atleta em entrevista ao ge.

Em outubro de 2023, enfrentou um novo obstáculo, ao ser denunciado por doping pouco depois dos Jogos Pan-Americanos de Santiago. O atleta recorreu da decisão e foi considerado inocente em janeiro deste ano, ficando livre para competir em Paris.

Consagração em Paris 2024

A estreia nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 não foi como esperado, com a derrota para Zaid Kereem, da Jordânia. Como o adversário chegou à final, o regulamento permitiu que Edival Pontes disputasse a repescagem para o bronze.

Após uma longa espera de cerca de oito horas, o brasileiro lutou e venceu o turco Hakan Recber, que havia sido o algoz de Netinho em Tóquio 2020. Na decisão do bronze, derrotou o espanhol Javier Pérez Polo, se juntando ao seleto grupo de atletas do taekwondo brasileiro medalhistas olímpicos, ao lado de Natália Falavigna e Maicon de Andrade.

📰LEIA MAIS: Edival Pontes vence espanhol e é medalha de bronze no taekwondo nas Olimpíadas de Paris


Assista também nossos vídeos. Neste Raio-X Olímpico, Celso Ishigami, Cassio Zirpoli e Fred Figueiroa comentam sobre a disputa entre Rebeca Andrade e Simone Biles na final da ginástica artística. Confira:

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