Aos 24 anos, Bárbara Domingos fez história na ginástica rítmica brasileira na sua primeira participação nas Olimpíadas e se tornou a primeira brasileira finalista da modalidade, depois de conquistar uma 8ª colocação no individual geral.
O melhor resultado do Brasil na categoria até então foi um 23º lugar com Natália Gaudio nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. Mas logo na sua primeira participação Bárbara já alcançou um feito histórico.
O início
Esse feito é fruto dos 18 anos de dedicação à modalidade. Barbara Domingos começou a praticar a ginástica rítmica com 6 anos de idade. Mas a inspiração na verdade veio da ginástica artística com Dayane dos Santos, mas entre um treino e outro ele acabou mudando para a modalidade que prática até hoje.
O momento de maior destaque aconteceu em 2019, no Pan de Lima do Peru. Já mostrando que seu destino era atingir marcas, na primeira participação ela ficou com a prata na fita e por pouco a vaga não veio para as Olimpíadas de Tóquio.
Uma mudança em alguns critérios para a participação dos Jogos acabam atrapalhando a participação da brasileira na edição de Tóquio em 2020.
Lesão
E logo depois ela precisou passar por uma cirurgia devido a uma lesão no quadril que acompanhava a atleta por muitos anos. Foram seis meses afastadas após o procedimento, mas o retorno às competições aconteceu em grande estilo.
Caminho vitorioso até Paris
Em 2023 no Pan-americano de Santiago do Chile ela se sagrou campeã no individual geral, bola e fita e venceu duas pratas no arco e nas maçãs e conquistou um total de cinco medalhas na competição.
Bárbara Domingos também foi ouro no individual geral no Pan-Americano de Ginástica Rítmica e bronze na etapa da Copa do Mundo, que aconteceu na Romênia no mês passado. Ela também conquistou a prata por equipes na competição, a última antes dos jogos.
Decisão
A decisão da ginástica rítmica no individual geral com presença de Bárbara Domingos acontece nesta sexta-feira (9), às 9h30min, na Arena La Chapelle.
Assista também os nossos vídeos. Neste aqui, Celso Ishigami, Cassio Zirpoli e Fred Figueroa analisam a medalha história por equipes da ginástica artística. Confira: