Após 28 anos de sua condenação à prisão perpétua pelo suposto envolvimento na morte do pai do ex-jogador Michael Jordan, Daniel Green pode ser inocentado e deixar o cárcere. Na última quarta-feira, o juiz do caso, Gregor Weeks pediu a liberdade condicional do acusado por falta de provas na participação do crime.
Em entrevista à ABC News, Green afirmou que o fato do próprio juiz que lhe condenou ter pedido à sua liberdade diz muito sobre sua postura no caso.
“O fato de que o juiz que comandou meu julgamento pediu minha liberdade condicional é significativo. Isso diz bastante sobre o caso e eu estou extremamente grato”, disse o acusado.
O pedido do juiz se baseia em exames forenses que foram realizados no carro de James Jordan, pai de Michael, que tiveram resultado inconclusivo para o sangue do acusado e foram omitidos do julgamento.
O caso da morte do pai de Michael Jordan
Em 1996, Daniel Green e Larry Demery foram condenados à prisão perpétua por conta da morte do pai do ex-jogador do Chicago Bulls.
No depoimento em juízo, Demery afirmou que eles se preparavam para roubar um motel, até que perceberam um veículo que chamou sua atenção nas redondezas. Assim, os dois abordaram o veículo em que James Jordan dormia e acabaram atirando.
Após perceberem a morte do dono do carro, os dois verificaram os documentos e descobriram que o homem morto era, na verdade, o pai de Michael Jordan. Assim, levaram o corpo para um bosque com o intuito de se livrarem do cadáver.
No julgamento, Green, que na época tinha 18 anos, afirmou que ajudou seu amigo de infância a se livrar do corpo de James Jordan, mas que não teve nenhuma participação no assassinato.
Até o momento, Daniel Green segue cumprindo prisão na Carolina do Norte, estado natal de Michael Jordan.
Assista também nossos vídeos. Neste aqui, nossos comentaristas Cassio Zirpoli, Celso Ishigami e Fred Figueroa analisam a nova regra do impedimento! Confira: