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Paulo Wanderley, presidente do COB (Foto: Luiza Moraes/COB)
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Paulo Wanderley, presidente do COB (Foto: Luiza Moraes/COB)

COB avalia participação do Brasil em Paris 2024: “Resultados brilhantes”

De modo geral, COB avaliou que resultado brasileiro foi positivo na competição; dirigentes mencionaram prejuízo por falta de ondas e ventos

Amauri Lins •
11/08/2024 às 15h16, atualizado há 3 meses
Tempo de leitura: 4 minutos

Com o encerramento da participação brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) comentou sobre o desempenho da delegação na competição. Em entrevista coletiva realizada na manhã deste domingo (11), o diretor de esportes de alto rendimento, Ney Wilson, avaliou de maneira positiva.

“Nos preparamos para atingir o nosso melhor, trabalhamos em conjunto com as confederações, tivemos resultados brilhantes. Entendemos que foi muito bom. Alcançamos grandes objetivos. Se algumas ondas, ventos ou contratempos não tivessem acontecido teríamos quebrado o recorde”, disse o dirigente do COB.

As ondas mencionadas por Ney Wilson foram alvo de polêmica no surfe masculino, onde o brasileiro Gabriel Medina acabou derrotado na semifinal praticamente sem conseguir se apresentar, em razão do mar calmo. Na vela, onde o país saiu sem medalha pela primeira vez em 34 anos, a falta de ventos também foi um tema levantado.

O presidente do COB, Paulo Wanderley, também mencionou o problema. “A gente não controla variáveis. Não consigo fazer com que a natureza faça onda ou ventos para a vela. Em um trabalho interno vamos verificar o que aconteceu com os atletas”, disse. 

“Uma coisa posso afirmar: por números, estatísticas, o investimento foi maior do que em Tóquio. Toda e qualquer demanda que venha de uma confederação, de uma equipe, um técnico, foi atendida”, completou.

COB otimista para Los Angeles 2028

Na avaliação do presidente do COB, o desempenho brasileiro segue em crescimento. “Eu trabalho sempre com superação e evolução. Eu entendo a gente ter aqui, em outras áreas, evolução, especificamente com relação às oportunidades. Como falaram, a gente teve 11 atletas que foram para disputa de medalhas, mas não ganharam. Se eles ganhassem, nós teríamos 31 medalhas”, disse Paulo Wanderley.

Para Rogério Sampaio, chefe de missão do Time Brasil em Paris, o cenário é otimista para a próxima edição. “Nós chegamos muito próximos, me dá a confiança que em 2028 podemos ter um desempenho melhor, esperando brigar por medalha de ouro. A gente trabalha sempre para melhorar”, afirmou.

📰LEIA MAIS: Brasil encerra Paris 2024 com protagonismo feminino e 2º maior número de pódios; veja balanço


Assista também nossos vídeos. Neste Raio-X Olímpico, Celso Ishigami, Cassio Zirpoli e Fred Figueiroa comentam sobre a disputa entre Rebeca Andrade e Simone Biles na final da ginástica artística. Confira:

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