Celine Haidar está internada em estado grave
A jogadora libanesa Celine Haidar, que atua na seleção feminina do Líbano, foi atingida neste sábado (16) em um ataque aéreo israelense contra civis em Beirute, capital do país. Em imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver a atleta agonizando no chão com a cabeça coberta de sangue.
A ex-meio-campista Assile Toufaily, que atuou com Celine Haidar na Seleção Libanesa, relatou o ocorrido nas redes sociais. “Minha amiga e ex-companheira de equipe Celine Haidar, integrante da seleção feminina libanesa, ficou gravemente ferida após um ataque aéreo israelense em Beirute hoje. Ela está em estado crítico. Toda a comunidade do futebol feminino no Líbano está incrédula”, diz a publicação.
A ex-atleta também divulgou uma campanha de arrecadação de doações que está sendo realizada por amigos de Celine, com autorização da família, para financiar o tratamento da atleta. A jogadora segue internada em estado grave em um hospital de Beirute.
No mesmo ataque, o jornal The New York Times afirmou que dois paramédicos foram mortos, além do chefe de mídia e porta-voz do Hezbollah, Mohammad Afif.
My friend and former team mate Celine Haidar, a member of the Lebanese women’s national team, was severely injured following an Israeli airstrike in Beirut today.
She is in critical condition. The whole women’s football community in Lebanon is in disbelief 🙏☹️ pic.twitter.com/yH6FjEGQ91
— Assile Toufaily (@Assile_T10) November 16, 2024
Israel segue sem sanções junto à FIFA
Apesar dos apelos da comunidade internacional e da cobrança expressa da Federação Palestina de Futebol, a FIFA ainda não chegou a uma definição sobre o possível banimento de Israel do esporte a nível global. O país segue participando de torneios realizados pela entidade maior do futebol e entrou em campo contra França e Bélgica pela Liga das Nações na Data FIFA de novembro.
Os ataques de Israel ao Líbano já provocaram cerca de 3.500 mil mortes e deixaram outras 15 mil pessoas feridas desde setembro. O país também promove um massacre na região da Palestina desde outubro de ano passado, com mais de 40 mil mortos e 90 mil feridos, sendo a maioria mulheres e crianças.
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