Após a queda do presidente Ednaldo Rodrigues, o interventor da CBF anunciou que o órgão terá eleições para a chefia executiva do órgão já no dia 25 de maio. Dessa forma, com 10 dias até o novo pleito, dois nomes começam a surgir como postulantes ao comando do futebol brasileiro.
Presidentes das Federações de São Paulo e de Roraima, Reinaldo Carneiro Bastos e Samir Xaud, respectivamente, se tornaram nomes proeminentes para o pleito especialmente após o manifesto em que 19 estados se tornaram opositores do retorno de Ednaldo Rodrigues, alegando a necessidade de renovação na CBF.
Quem são os postulantes ao cargo de presidente da CBF?
O primeiro nome a surgir como um do possível candidato ao cargo de presidente da CBF foi o do presidente da Federação de Roraima, Samir Xaud.
Aos 41 anos, o dirigente se coloca como uma alternativa para a renovação dos quadros políticos da entidade. No cargo em Roraima desde o início do ano, Xaud substituiu o seu pai e tem mandato vigente até 2027.
Se colocando como dono de um perfil mais técnico, Samir Xaud é médico infectologista e ganhou notoriedade ao participar da formulação dos protocolos para o futebol durante a pandemia da Covid-19.
Inclusive, o mandatário da FRF já contaria com o apoio dos presidentes da FCF (Ceará) e da Ferj (Rio de Janeiro) caso realmente decida se lanaçar como candidato à presidência da CBF.
Mandatário da maior federação do país, Reinando Carneiro Bastos, de São Paulo, poderá se lançar candidato ao pleito após a manifestação de apoio de alguns presidentes, especialmente, aqueles que não assinaram o manifesto entregue na última quinta-feira.
Aliás, o presidente da Federação Paulista foi alçado como alternativa ao nome de Samir Xaud, jovem mandatário da FRF, que surgiu como possível candidato, mas não agradou todos os nomes do bloco da renovação.
Bastos conta com a experiência de ter sido diretor de coordenação da CBF, entre 2010 e 2018, sendo responsável pela realização das Séries B e C do Campeonato Brasileiro. Além disso, o representante do país no Conselho Executivo da Conmebol de 2016 e 2018.
Assim, acabou sendo escolhido para presidir a FPF em 2019 para um mandato de três anos, sendo reeleito em 2022.
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