“É muito difícil” jogar futebol enquanto seu país está em guerra, disse nesta quarta-feira (9) o capitão da seleção de Israel, Dor Peretz, um dia antes do jogo contra a França, em Budapeste, pela Liga das Nações da Uefa.
“Acho que não vocês não podem se dar conta do quanto a situação é difícil, quando nossos soldados defendem nosso país, quando ainda há reféns”, afirmou Peretz.
O ataque do Hamas no sul de Israel no dia 7 de outubro de 2023 desatou uma contraofensiva israelense na Faixa de Gaza, que se estendeu ao Líbano nas últimas semanas.
Segundo uma contagem da AFP, o ataque do Hamas causou a morte de 1.206 pessoas, majoritariamente de civis.
O conflito entre Israel e o Hamas
A ofensiva militar de Israel em represália deixou 42.010 mortos em Gaza, a maioria também civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
Desde o início da guerra na região, a Uefa proibiu “até nova ordem” a organização de jogos em Israel, cuja seleção manda suas partidas na Hungria.
“Existem coisas mais importantes que o futebol, mas agora daremos o melhor pelo nosso país”, acrescentou Peretz.
“Antes de tudo, somos cidadãos deste país, nós sentimos na pele tudo o que acontece, mas temos que encontrar um equilíbrio, separar o lado pessoal quando entramos em campo”, acrescentou o técnico da seleção de Israel, Ran Ben Shimon.
“Nosso papel é continuar concentrados no esporte”, acrescentou Shimon.
Assista também nossos vídeos. Neste aqui, nossos comentaristas Cassio Zirpoli, Celso Ishigami e Fred Figueroa analisam a nova regra do impedimento! Confira: