As imagens capturadas pelas câmeras corporais dos árbitros da Copa do Mundo de Clubes poderão ser usadas em transmissões televisivas, exceto aquelas que retratem lances polêmicos, declarou a Fifa nesta quarta-feira (11).
O uso desses pequenos dispositivos é uma das inovações tecnológicas que serão testadas na Copa de Clubes deste ano, que começa no sábado nos Estados Unidos com 32 participantes de todos os continentes.
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As câmeras serão instaladas nos fones de ouvido do árbitro e oferecerão ângulos únicos de gols e outros eventos para replays televisivos. Alguns dos momentos preliminares das partidas, como o sorteio dos campos, serão transmitidos ao vivo.
Os espectadores, no entanto, não poderão rever decisões da arbitragem, como pênaltis ou outros lances polêmicos, por meio desse novo ângulo de câmera.
“O objetivo é oferecer aos espectadores uma nova experiência”, disse Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Árbitros da Fifa, em uma apresentação à mídia sobre essas inovações tecnológicas.
O renomado ex-árbitro italiano não descartou a possibilidade de que o uso dessas câmeras, que serão testadas para possível introdução em outros torneios, possam ser usadas no futuro para mostrar lances polêmicos.
“Vamos avançar passo a passo. Por enquanto, é apenas um teste”, explicou Collina. “Temos que fazer algo novo, e quanto mais simples, melhor. É por isso que estabelecemos algumas regras dentro de um protocolo. Ofereceremos essas imagens no futuro? Talvez sim, talvez não.”
Em outras das medidas, telões nos estádios exibirão imagens do VAR, conforme revisadas pelos árbitros pelos monitores do campo.
O árbitro então anunciará sua decisão final através do sistema de som e pela transmissão televisiva.
O torneio também contará com uma versão avançada do sistema semiautomático de impedimento, que utilizará 16 câmeras conectadas a um sistema de inteligência artificial que enviará uma mensagem de áudio ao árbitro assistente quando um jogador em posição de impedimento tocar na bola.
Este sistema deve reduzir o número de casos em que o jogo continua após um impedimento claro, para ser posteriormente anulado pelo VAR.
O torneio introduzirá uma nova regra segundo a qual os goleiros têm oito segundos para soltar a bola após recebê-la, ou seu time será penalizado com um escanteio.
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