O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, prestou, nesta quinta-feira (29), depoimento ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) sobre o suposto envolvimento em esquema de apostas esportivas. O prazo para a conclusão do inquérito encerra na próxima semana.
A audiência estava marcada inicialmente para a segunda-feira (26), mas o jogador pediu a remarcação porque o horário coincidia com o treinamento. De folga nesta quinta-feira, o camisa 27 participou da sessão virtual durante a tarde.
O inquérito do STJD se baseia nas provas compartilhadas pela Polícia Federal, que indiciou BH no artigo 200 da Lei Geral do Esporte – fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado -, com pena de dois a seis anos de reclusão, e estelionato, que prevê pena de um a cinco anos de prisão.
A defesa do ídolo do Flamengo alega que a investigação é ilegal e tenta anular o processo. Os advogados entraram com um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Distrito Federal a fim de que o caso seja transferido para a Justiça Federal. Além disso, requerem a invalidação de decisões e das provas obtidas até o momento.
O caso envolvendo Bruno Henrique
Bruno Henrique, que estava pendurado na época, tomou um cartão amarelo na reta final do duelo diante do Santos, disputado em Brasília, pelo Brasileirão de 2023. O confronto terminou com a vitória alvinegra por 2×1.
Na ocasião, o camisa 27 do Flamengo foi advertido por um atrito com o venezuelano Soteldo. Na sequência do lance, insistiu na reclamação e acabou sendo expulso pelo árbitro Rafael Klein.
O volume anormal de apostas pelo cartão amarelo de BH chamou a atenção e deu início à investigação. Apesar da situação delicada, o Rubro-Negro não afastou o atacante em nenhum momento.
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