O Brasil vive um jejum inédito no vôlei de praia masculino. Com a saída da dupla Evandro e Arthur da Olimpíada de Paris, o país não terá representantes no pódio pela segunda edição seguida.
A modalidade entrou nos Jogos Olímpicos em Atlanta-1996. Na estreia, não houve medalha brasileira. Na sequência, até a Rio-2016, o Brasil marcou presença em todas as finais, com dois ouros.
O enredo de Paris-2024 repetiu Tóquio-2020. Nesses dois casos, a última dupla canarinha parou nas quartas de final. No Japão, Alison e Álvaro perderam para Plavinis e Tocs, da Letônia.
Agora, foi a vez de Evandro e Arthur. Após a primeira fase com 100% de aproveitamento, os brasileiros ficaram pelo caminho ao serem derrotados pelos suecos Ahman e Hellvig nas quartas.
Além deles, o Brasil contou com André e George, que caíram de forma mais precoce ainda em Paris. Irregulares, acabaram superados por Ehlers e Wickler, da Alemanha, nas oitavas de final.
Quantas medalhas o vôlei masculino do Brasil tem?
É certo que o Brasil representa uma das principais potências do vôlei de praia masculino. Tanto que possui seis medalhas olímpicas. A coleção conta com dois ouros, três pratas e um bronze.
Retrospecto
- Atlanta-1996: sem pódio
- Sydney-2000: Zé Marco e Ricardo (prata)
- Atenas-2004: Ricardo e Emanuel (ouro)
- Pequim-2008: Márcio e Fábio Luiz (prata); Ricardo e Emanuel (bronze)
- Londres-2012: Alison e Emanuel (prata)
- Rio de Janeiro-2016: Alison e Bruno Schmidt (ouro)
- Tóquio-2020: sem pódio
- Paris-2024: sem pódio
Esperança no vôlei feminino
A esperança de medalha do Brasil no vôlei de praia está depositada na dupla Ana Patrícia e Duda, presentes nas quartas de final. Enfrentam Tina e Anastasija, da Letônia, nesta quarta (7), às 13h.