OLIMPÍADAS

Com forte presença feminina, Brasil quer superar seu recorde de ouros em Paris

Entre as principais candidatas à medalhas para o Brasil estão a ginasta Rebeca Andrade, a skatista Rayssa Leal e a judoca Rafaela Silva

Rebeca Andrade é esperança de medalhas para o Brasil em Paris 2024. Foto: Miriam Jeske/COB

Rebeca Andrade é esperança de medalhas para o Brasil em Paris 2024. Foto: Miriam Jeske/COB

Entre os destaques femininos do Brasil, Rebeca Andrade, Rayssa Leal e Rafaela Silva puxam a fila do favoritismo por medalhas

O Brasil vai desembarcar em Paris-2024 pela primeira vez numa edição dos Jogos Olímpicos com uma delegação de maioria feminina e com expectativa de quebrar seu recorde de 7 medalhas de ouro conquistadas em Tóquio.

Sem definir uma meta, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) confia no brilhantismo de várias de suas estrelas para dar um passo à frente no olimpismo.

“Vamos superar Tóquio. Estamos trabalhando para isso, não ficaremos satisfeitos com menos”, disse recentemente à AFP o presidente do COB, Paulo Wanderley.

Na capital japonesa, o Brasil obteve o mesmo número de ouros da Rio-2016, seu recorde. Na última edição obteve também seis pratas e oito bronzes, totalizando 21 medalhas.

Com cerca de 240 atletas garantidos, o número de mulheres representando o Brasil nos Jogos Olímpicos será pela primeira vez maior que o de homens: 137 contra 103.

Em termos individuais, as principais esperanças estão na ginástica artística, no judô, no skate, no atletismo, no tiro com arco e no surf, enquanto nos esportes coletivos a ginástica feminina, o voleibol (nas duas categorias) e o futebol feminino são outros pontos fortes.

A ginasta Rebeca Andrade, ouro em Tóquio no salto feminino e prata no individual geral, almeja o ouro no solo, no salto e no individual geral, além de liderar a seleção brasileira na prova por equipes, com sérias chances de medalha.

Rebeca pode superar a grande favorita, a lendária americana Simone Biles, embora garanta que não esteja pensando nisso.

“Não sei dizer como vencê-la, porque meu foco não está nela, meu foco está em mim”, afirmou a brasileira em entrevista à AFP em maio.

Judô e skate prometem

No judô, Rafaela Silva, medalhista de ouro no Rio em 2016, retorna aos Jogos Olímpicos com sérias chances de medalha após não participar da edição de Tóquio devido a uma sanção por doping.

Na categoria masculina, Daniel Cargnin, bronze em Tóquio, também é candidato ao pódio.

No skate, o Brasil almeja melhorar as três medalhas de prata conquistadas nos últimos Jogos Olímpicos.

Com uma poderosa delegação de 12 atletas contando as duas categorias (o máximo permitido pelo COI), a jovem Rayssa Leal é praticamente certeza de vitória para o Brasil, enquanto Pedro Barros e Kelvin Hoefler também entram com fortes chances.

Rayssa Leal é uma das esperanças do skate do Brasil em Paris
Rayssa Leal é uma das esperanças do skate do Brasil em Paris – Foto: WANG ZHAO/AFP

O tricampeão mundial Gabriel Medina quer conquistar o ouro no surf e repetir o feito de Ítalo Ferreira em Tóquio, que por sua vez não poderá tentar o bicampeonato olímpico por não ter se classificado.

No atletismo, Alison dos Santos, bronze em Tóquio e campeão mundial em 2022, vai lutar pelo ouro em Paris nos 400 metros com barreiras, depois de ter superado uma lesão que o afastou das pistas em 2023.

Marcus D’Almeida, número 1 do ranking mundial de tiro com arco, é um claro candidato à conquista da primeira medalha olímpica em sua terceira participação nos Jogos.

Ana Marcela Cunha, na maratona aquática, Isaquias Queiroz e Pepe Gonçalves na canoagem, e Bia Ferreira, no boxe, são outros nomes do Brasil que têm chances de medalha.

Nos esportes coletivos, sem a presença da seleção masculina de futebol, medalhista de ouro nas duas últimas Olimpíadas, a seleção feminina sonha em conquistar sua terceira medalha, depois da prata em 2004 e 2008.

O Brasil também é favorito no vôlei, onde tanto a seleção feminina quanto a masculina voltam a ter sérias chances de subir ao pódio.

Assista também aos nossos vídeos. Neste, Celso IshigamiFred Figueiroa e Cassio Zirpoli relembram 12 jogos históricos da Copa América. Veja:

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