Único semifinalista da Libertadores a nunca ter conquistado o torneio, o Botafogo tem o retrospecto ao seu favor diante do Peñarol, para chegar à sua melhor campanha na história do torneio. Chegando às semis em 1963 e 1973, o Glorioso pode, em 2024, alcançar a primeira final caso mantenha a escrita de nunca ter perdido para os uruguaios.
Caso avance pelo aurinegro uruguaio, o Botafogo irá encarar Atlético-MG, que construiu grande vantagem na primeira partida, ou River Plate na decisão do torneio, que será realizada no estádio Monumental de Núñez, casa do clube argentino, no dia 30 de novembro.
Por isso, o Game Arena traz este conteúdo com um raio-x dos embates entre Botafogo e Peñarol e o que esperar do time brasileiro para que consiga uma vaga inédita na final.
O retrospecto
Apesar da pouca quantidade de jogos – quatro encontros -, os embates entre Botafogo e Peñarol costumam ser bastante marcantes. Assim, o choque entre as duas equipes em outros momentos já valeu para classificação às semifinais da Libertadores e até mesmo título.
Atualmente, em quatro jogos disputados, o Botafogo segue invicto diante do rival, com uma vitória e outros quatro empates. Inclusive, o triunfo do Glorioso foi uma goleada por 4 x 1, em que o atacante Jairzinho, o furacão da Copa de 1970, marcou um hat-trick.
Invencibilidade e título para o Botafogo
Os encontros entre Botafogo e Peñarol começam no ano de 1973, quando as duas equipes se enfrentaram pela fase de grupos da Libertadores daquele ano. Na primeira partida, o time carioca conquistou seu único triunfo até o momento, por 4 x 1 e no jogo de volta, os dois times empataram em 2 x 2.
Com o resultado, o Botafogo empatou em pontuação com o Palmeiras e as duas equipes tiveram que disputar um jogo extra, com vitória alvinegra, para definir quem seria o líder do grupo, único que avançaria às semifinais de acordo com regulamento da época. Dessa forma, o time carioca chegaria à sua última semifinal da Libertadores.
O segundo confronto entre as duas equipes demorou 20 anos para acontecer. Em 1993, Botafogo e Peñarol se classificaram para a final da Copa Conmebol, uma das competições que se transformaria na Copa Sul-Americana. E o Glorioso manteve sua escrita diante dos uruguaios.
Abrindo o confronto fora de casa, o Alvinegro conseguiu trazer para casa o empate e, consequentemente, a vantagem de poder vencer por um placar mínimo para ser campeão. Contudo, no jogo de volta, as duas equipes voltaram a ficar com igualdade no placar e a decisão foi para os pênaltis.
Melhor para o time da Estrela Solitária, que venceu por 3 x 1 e garantiu o título da competição naquela temporada e, de quebra, manteve a “freguesia” dos aurinegros.
As outras semifinais
Levando em consideração o histórico do Botafogo na Libertadores, o Glorioso possui 50% de aproveitamento quando o assunto é chegar às semifinais. Em seis participações – mesmo se classificando sete vezes, o time carioca foi eliminado na seletiva em 2014 -, o time de General Severiano chegou à fase em três oportunidades.
Além de 2024, o Botafogo também foi semifinalista em 1963 e 1973, mas nunca conseguiu chegar às finais. Na década de 1960, o Glorioso acabou eliminado pelo Santos de Pelé, que seria o campeão daquela edição.
Dez anos depois, nova frustração. Com as semifinais disputadas em triangulares, onde só o campeão chegava à final, o Botafogo viu Colo-Colo e Independiente chegarem à decisão, que terminou com triunfo argentino, que levantaria seu segundo título consecutivo.
Os jogos
- Botafogo 4 x 1 Peñarol – Libertadores 1973
- Peñarol 2 x 2 Botafogo – Libertadores 1973
- Peñarol 1 x 1 Botafogo – Copa Conmebol 1993
- Botafogo 2 (3) x (1) 2 Peñarol – Copa Conmebol 1993
Assista também nossos vídeos. Neste aqui, nossos comentaristas Cassio Zirpoli, Celso Ishigami e Fred Figueroa analisam a nova regra do impedimento! Confira: