Botafogo identificou e baniu um dos autores dos atos racistas
A Conmebol aplicou uma multa de 60 mil dólares (R$ 330 mil) ao Botafogo em razão do episódio de racismo provocado por um grupo de torcedores no último dia 14 de agosto, no Estádio Nilton Santos, no confronto de ida contra o Palmeiras, válido pelas oitavas de final da Libertadores.
A entidade enquadrou o clube alvinegro nos artigos 15.2 e 15.4 do Código Disciplinar, que dizem respeito a insultos à dignidade humana. Além da multa, o Glorioso terá que exibir a frase “Basta de racismo” no telão do estádio, antes do jogo contra o São Paulo nesta quarta-feira (18), e nas publicações nas redes sociais.
Caso outro episódio semelhante volte a acontecer, o Botafogo terá que fazer os próximos jogos com os portões fechados. A aplicação da multa deve acontecer por meio de um desconto nos valores a serem recebidos pelo clube no que se refere a direitos televisivos e outros patrocínios na Libertadores.
Um dia depois do episódio racista, um dos autores do crime foi identificado pelo clube como sendo o associado Vinícius Ramos, sendo banido permanentemente do Nilton Santos. Além disso, após a repercussão o homem foi exonerado do cargo que ocupava na Secretaria de Ciência e Tecnologia da Prefeitura de Maricá.
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