Os jogadores da Seleção da Bolívia fizeram história para o esporte de seu país na última terça-feira (10). Com a vitória por 2 x 1 diante do Chile, em Santiago, os bolivianos quebraram um incômodo jejum de 31 anos sem triunfos nas eliminatórias da Copa do Mundo como visitante.
Com o resultado, os bolivianos entraram de vez na briga por uma vaga na Copa do Mundo, uma vez que ficaram apenas um ponto atrás de Brasil e Venezuela, que possuem 10 e ocupam o 5º e o 6º lugar, respectivamente, posições que garantem as últimas classificações diretas para o Mundial.
Por isso, o Game Arena traz este conteúdo para contar um pouco da história do jejum da Bolívia e o tamanho do feito dos jogadores do país contra os chilenos.
A histórica vitória da Bolívia em Santiago
Em jogo válido pela 8ª rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, a Bolívia visitou o Chile, no estádio Monumental e venceu por 2 x 1. Os gols foram marcados pelos atacantes Algarañaz e Miguelito Tercero. Pelo lado chileno, Eduardo Vargas marcou se aproveitando de uma lesão do goleiro Carlos Lampe.
A vitória diante do Chile quebrou uma sequência de 67 jogos sem vencer como visitante nas eliminatórias. Destes, os bolivianos empataram apenas nove e foram derrotados em 58 oportunidades. Dessa forma, o saldo de gols no recorte é de -144, com 39 gols marcados e 183 sofridos, média que quase três por partida.
A última vitória boliviana como visitante
Anteriormente, os bolivianos haviam conquistado uma vitória apenas em julho de 1993, em jogo válido pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 1994, que foi disputada nos Estados Unidos. Na ocasião, a Bolívia bateu a Venezuela em grande estilo, com uma acachapante goleada de virada por 7 x 1.
Os gols do jogo ficaram a cargo de Erwin Sánchez e William Ramallo, ambos com hat-tricks, além do atacante Luis Cristaldo, que anotou uma vez. Pela Vino Tinto, Oswaldo Palencia foi o responsável por abrir o placar.
Assim, com a sequência da campanha, a Bolívia acabou se classificando para a Copa do Mundo, a última de sua história, ao garantir o segundo lugar do Grupo B, atrás apenas do Brasil. Na outra chave, a Colômbia garantiu a sua classificação direta, enquanto a Argentina carimbou seu passaporte graças à repescagem intercontinental.
O que mudou no futebol da América do Sul durante os 31 anos?
O período de jejum da Bolívia foi marcado por altos e baixos dos times sul-americanos da roda do futebol. Primeiro, já nas três Copas seguintes (1994, 1998 e 2002), a Seleção Brasileira foi finalista dos Mundiais, conquistando dois títulos e se descolando de Itália e Alemanha, no empate triplo das tricampeãs, e se tornando o único penta.
Além disso, a Copa do Mundo foi pela primeira vez para continentes como a Ásia (Coreia do Sul e Japão, 2002) e África (África do Sul, 2010). Por fim, em 2014, os mundiais retornaram à América do Sul, sendo sediado no Brasil, que foi eliminado nas semifinais com a maior goleada de sua história: 7 x 1 contra a Alemanha.
Por fim, a Argentina quebrou o seu jejum de 36 anos e voltou a ser campeã mundial conduzida por um de seus maiores craques: Lionel Messi. Inclusive, o camisa 10 também já havia ajudado os hermanos a quebrar um jejum de 28 anos sem levantar um troféu ao vencr a Copa América em 2021.
Confira também os nossos vídeos. Neste, os jornalistas Fred Figueroa, Cassio Zirpoli e Fred Figueroa analisam o desempenho da Seleção Brasileira contra o Paraguai em jogo pelas eliminatórias da Copa do Mundo.
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