A temporada 2025 será lembrada por muito tempo com um gosto amargo pelo torcedor do Boca Juniors. Derrotado pelo Alianza Lima, nos pênaltis, na segunda fase da seletiva da Copa Libertadores, os Xeneizes não terão calendário em competições continentais pela primeira vez desde 1995.
A doída queda para o Alianza Lima ocorreu em um momento-chave da temporada, uma vez que caso o Boca tivesse avançado para a terceira seletiva da Libertadores e tivesse sido eliminado, ao menos os argentinos garantiriam a vaga na fase de grupos da Copa Sul-Americana.
Por isso, o Game Arena traz este conteúdo para analisar os próximos rumos da temporada do Boca Juniors e como será o ano Xeneize sem participar da Libertadores e nem da Sul-Americana.
A eliminação precoce
A surpreendente queda diante do Alianza Lima ocorreu em um confronto bastante equilibrado. Derrotado por 1 x 0, no Peru, o Boca conseguiu reverter a situação e vencer em casa 2 x 1 diante de sua torcida em La Bombonera.
Contudo, na disputa por pênaltis, os peruanos foram mais competentes e venceram por 5 x 4 ao ver Alan Velasco ter a penalidade defendida pelo goleiro do Alianza.
A eliminação ainda controu com requintes de crueldade, uma vez que o centroavante uruguaio Edinson Cavani teve uma chance espetacular para marcar e deixar o Boca Juniors classificado, mas acabou perdendo o gol com a barra aberta.
A queda de um tabu de 30 anos
O fim da trajetória na seletiva para a Libertadores quebra uma sequência história do Boca Juniors no futebol da América do Sul. Desde 1996, o Xeneizes não ficavam sem participar ao menos de uma competição continental, seja a própria Libertadores ou até mesmo a Sul-Americana.
No período, o clube conquistou quatro Libertadores (1999, 2001, 2003 e 2007), duas Copas Sul-Americanas (2004 e 2005), três Recopas Sul-Americanas (2005, 2006 e 2008), além de ter vencido dois Mundiais de Clubes (2000 e 2003).
O futuro na temporada e a pressão sobre o ídolo Gago
Histórico jogador do Boca Juniors e atual treinador da equipe, Fernando Gago fez questão de afirmar que, mesmo bastante pressionado, não deixará o cargo de confiança que lhe foi dado pelo presidente Juan Román Riquelme, mesmo após a eliminação em entrevista pós-jogo.
“Tínhamos uma grande esperança de continuar na Copa (Libertadores), mas estamos trabalhando para seguir em frente. Acho que merecíamos vencer hoje, tivemos chances de aumentar o placar. É uma tristeza muito grande para todos, no vestiário, na torcida, em todos”, afirmou o técnico do Boca Juniors.
Agora, o Boca volta seu foco para duas de suas competições restantes na temporada. A primeira é o campeonato argentino, onde o time Xeneize ocupa a quarta colocação no grupo A da primeira fase, um ponto atrás de Estudiantes de La Plata, Tigre e Argentinos Juniors, que lideram a chave com 15 pontos em sete jogos.
Além disso, o Boca Juniors ainda terá a disputa do Mundial de Clubes, entre junho e julho, onde estará no grupo C junto com Bayern de Munique, Auckland City e Benfica.
“Temos que continuar trabalhando para continuar crescendo. O objetivo a curto prazo é tentar continuar competindo. Este é um golpe muito duro, mas continuaremos no Apertura e depois vem o Mundial de Clubes”, salientou Gago.
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