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Bobadilla se desculpou em vídeo publicado nas redes sociais (Foto: Reprodução)
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Bobadilla se desculpou em vídeo publicado nas redes sociais (Foto: Reprodução)

Bobadilla, do São Paulo, se desculpa após acusação de xenofobia: “Acabei reagindo mal”

Em vídeo publicado nas redes, Bobadilla justificou ações pelo clima tenso na partida; polícia deve conceder coletiva sobre o caso nesta quarta

Amauri Lins •
28/05/2025 às 18:14, atualizado há 6 meses
Tempo de leitura: 4 minutos

O volante Damián Bobadilla, do São Paulo, se manifestou após a acusação de xenofobia contra o venezuelano Miguel Navarro, do Talleres, em partida disputada nesta terça-feira (27) pela Copa Libertadores.

Por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, o paraguaio se desculpou pelo ocorrido e justificou as ações em razão do clima tenso que tomava conta do jogo, em especial com Navarro.

“Foi um jogo muito quente, um clima tenso durante todo o jogo. Depois do nosso segundo gol, tive uma troca de palavras com o jogador do Talleres onde fui ofendido primeiro, ele também me tratou com desprezo”, disse Bobadilla.

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“Nunca tive a intenção de discriminar ninguém, mas durante aquele momento quente acabei reagindo mal. Queria me desculpar publicamente e pedirei desculpa se encontrá-lo pessoalmente. Desculpas e abraço a todos”, completou o atleta tricolor.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pelo jogador venezuelano ainda nas dependências do estádio do Morumbi, Bobadilla teria o chamado de “venezuelano morto de fome”. O jogador do São Paulo chegou a ser procurado pela polícia para prestar depoimento no dia, mas já havia deixado o estádio.

Quais as possíveis punições para Bobadilla?

O Brasil não tipifica a xenofobia no Código Penal, mas o crime pode ser equiparado ao de racismo, de acordo com a Lei nº 7.716/1989. Para estes casos, a punição prevista pode ser de dois a cinco anos de prisão, além do pagamento de multa.

Nesta quarta-feira (28), o delegado Rodrigo Simplicio, da Polícia Civil, deve conceder uma entrevista coletiva para detalhar os próximos passos do caso, logo após o depoimento do jogador. Já na esfera esportiva, o jogador pode pegar um gancho pesado em caso de confirmação das agressões. 

Na primeira fase desta edição da Libertadores, o uruguaio Pablo Ceppelini, do Alianza Lima, se referiu de forma pejorativa a um torcedor do adversário Boca Juniors, chamando-o de “boliviano”. Após as investigações, a Conmebol aplicou uma suspensão de quatro meses para o atleta, com base no artigo 15.1 do código disciplinar da entidade.

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