O técnico da seleção argentina, Lionel Scaloni, destacou que a rodada dupla das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 os coloca “numa posição insuperável, como líderes”, antes de enfrentar o Chile nesta quinta-feira, num jogo que terá a ausência de Lionel Messi, lesionado, e de Ángel Di María, que se aposentou da ‘Albiceleste’.
“Esta data de setembro tem particularidades, porque há jogadores que mudaram de equipe, que tiveram poucas férias, outros com pouca rodagem nas suas equipes. Vamos tentar continuar a manter o nível, para a seleção continuar na linha em que estamos e terminar a data da melhor forma”, disse Scaloni nesta quarta-feira (4) na coletiva de imprensa.
O técnico da tricampeã mundial também falou sobre a ausência do astro Lionel Messi: “Sabemos que a camisa 10 tem dono e sabemos quem é. Falei pessoalmente com Messi para ver como ele estava e não vinha treinando, então era prematuro colocá-lo na lista. Ele disse que estava melhorando e é uma questão de tempo até que possa jogar”.
Antes da partida contra o Chile, no estádio Monumental, em Buenos Aires, haverá uma homenagem a Di María, que se aposentou da seleção após vencer a Copa América, nos Estados Unidos.
Scaloni considerou que Di María “deixou claro que sua despedida foi na Copa América. Foi um final de filme, não poderia ter sido melhor”.
“A homenagem é super merecida, que seja com sua gente, na Argentina, e é assim que ele a terá. Ele é um dos maiores jogadores da história e deixa um legado indelével. Temos que nos basear no que ele fez, de não se render nunca e continuar, não se dar por vencido, porque é disso que se trata a vida e o futebol”, observou Scaloni.
O retorno de Dybala
O desfalque de Messi significou também uma nova oportunidade para Paulo Dybala, que optou por permanecer na Roma, apesar de ter recebido uma grande oferta para se transferir para a Arábia Saudita, e neste sentido Scaloni avaliou que “a sua convocação não tem relação com a sua permanência na Itália. Nós valorizamos os jogadores pelo que fazem em campo”.
Sobre o adversário desta quinta-feira, Scaloni destacou que “o Chile é uma equipe que joga bem, como nos inspira seu treinador, um time que passa por um momento de mudança. Ricardo (Gareca) sempre nos dedicou palavras muito boas, e pelo que se pode ver, irradia tranquilidade”.
“O Chile tem sido historicamente um rival difícil e amanhã será também. Apesar dos pontos que tem na tabela, é um adversário que sempre foi competitivo, não podemos ser confiantes demais”, insistiu o treinador.
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