Grande expoente da era de ouro do basquete brasileiro, entre o final dos anos 1950 e a década de 1960, o ex-jogador Amaury Pasos faleceu nesta quinta-feira (12) aos 89 anos, em São Paulo.
A morte de Amaury Passos foi comunicada pela Confederação Brasileira de Basquete através de suas redes sociais. Em postagem, a entidade homenagem a lenda do basquete no país e relembrou seus grandes feitos.
“É com profundo pesar e coração apertado que informamos a partida de Amaury Pasos, 89 anos, um dos maiores da história. Amaury partiu ao lado da família, deixando saudade imensa, mas a certeza de que seu legado e seus feitos são ETERNOS! Amaury é história. Amaury é o basquete!”, disse a Confederação.
É com profundo pesar e coração apertado que informamos a partida de Amaury Pasos, 89 anos, um dos maiores da história
Amaury partiu ao lado da família, deixando saudade imensa, mas a certeza de que seu legado e seus feitos são ETERNOS!
Amaury é história. Amaury é o basquete! pic.twitter.com/nXqRbBdtpZ
— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) December 12, 2024
“Amaury foi um gigante, um homem na vida e uma lenda no basquete. Tenho a satisfação de tê-lo tido como amigo e também como técnico. Um dos maiores não só do Brasil, mas como da história. É uma perda irreparável. Nosso corpo tem prazo aqui na Terra, mas o legado dele é eterno e feitos serão lembrados por gerações”, disse o presidente da CBB, Guy Peixoto Júnior.
A carreira de Amaury Pasos
Ícone da geração dourada do basquete brasileiro, Amaury Pasos conquistou dois campeonatos mundiais com a Seleção Brasileira, em 1959 e 1963, sendo eleito o melhor jogador do torneio no segundo título.
Além disso, também sob o comando do lendário técnico Kanela, Amaury conquistou duas medalhas de bronze nos Jogos Olímpicos (Roma, 1960 e Melbourne, 1964) ao lado de nomes como Wlamir Marques, Algodão e Waldir Boccardo.
Por clubes, Amaury Pasos jogou por toda a sua carreira no estado de São Paulo, passando por times como Tietê, Sírio e Corinthians, onde nutriu uma verdadeira relação de idolatria e foi bicampeão brasileiro e sul-americano.
Foi convidado para atuar na NBA durante os anos 1960, mas declinou do convite para poder se dedicar à Seleção Brasileira, uma vez que a Confederação Brasileira só aceitava jogadores que atuavam em solo nacional para compor o selecionado.
Se aposentou das quadras em 1972 como jogador, mas retornou uma década depois como treinador, tendo, inclusive, passagens pela Seleção Brasileira.
Seu último título vestindo a Canarinha aconteceu em 1995, quando, aos 60 anos, venceu o Campeonato Mundial de Basquete na categoria master.
Por fim, o ex-jogador ainda recebeu a maior honraria que um jogador de basquete pode ter após a sua carreira: ser eleito para o Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete (FIBA)
📰LEIA MAIS:
- Mundial de Clubes: Botafogo repete outros 4 times brasileiros que não chegaram à final; relembre os casos
- Chelsea vence o Astana? Veja odds para duelo da Conference League
Assista também nossos vídeos. NesteRaio-X, os comentaristas Celso Ishigami, Cassio Zirpoli e Thiago Minhoca analisam o novo ranking da CBF e como isso pode influenciar os sorteios da Copa do Brasil e a distribuição das cotas de competições. Confira: