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Allano sofreu injúria racial em jogo pela sexta rodada da Série B
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Foto: André Oito/Operário-PR

Allano, do Operário-PR, se pronuncia após ser vítima de racismo em campo: "Não irei me calar"

Em nota oficial, Allano condenou o racismo na sociedade brasileira e ressaltou a necessidade de combater o preconceito no futebol

Yago Mendes •
05/05/2025 às 19:52, atualizado há poucos segundos
Tempo de leitura: 8 minutos

Vítima de injúria racial no jogo entre América-MG e Operário-PR, no último domingo (4), pela 6ª rodada da Série B, o atacante Allano se manifestou após ver o autor da ofensa, o meia boliviano Miguelito, ter sua liberdade provisória concedida.

Assim, em nota divulgada na tarde desta segunda-feira, Allano afirmou que não irá se calar e enfatizou a necessidade do futebol dar um basta no racismo. Vale lembrar que o caso foi o primeiro no Campeonato Brasileiro de 2025 a ativar o protocolo da FIFA, que foi instituído pela CBF, com os árbitros sinalizando a injúria ainda dentro de campo.

“Não vou me calar. Não por mim apenas, mas por todos os que já passaram por isso e por aqueles que ainda lutam para que esse tipo de violência acabe de vez. O futebol, como a sociedade, precisa dizer basta ao racismo. Precisamos de justiça, responsabilidade e, sobretudo, empatia”, afirmou o atleta do Fantasma.

Entenda o caso de racismo sofrido por Allano

O incidente ocorreu ainda no primeiro tempo da partida, que estava sendo disputada no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, no interior do Paraná. Na ocasião, Miguelito chamou Allano de “preto do c******”. Como resposta, o atacante e o volante Jacy partiram para cima do boliviano, sendo separados pela arbitragem.

Ao tomar ciência da injúria racial, o árbitro da partida Alisson Sidnei Furtado ativou o protocolo antirracista da FIFA, que foi instituído pela CBF no Brasileirão nesta temporada e relatou o ocorrido na súmula do jogo.

Com o fim da partida, Allano, Jacy e Miguelito foram levados para a subdivisão policial localizada no estádio e o jogador do América-MG recebeu voz de prisão pelo crime de racismo. 

Assim, Miguelito dormiu na delegacia, mas já teve a liberdade provisória concedida para aguardar o resultado do inquérito em liberdade. Caso condenado, o boliviano poderá pegar até cinco anos de prisão, pena máxima para o crime de racismo no Brasil.

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