O técnico português Bruno Large, ex-Botafogo e hoje no Benfica, cobra R$ 46 milhões de John Textor na Justiça da Inglaterra em função de uma promessa de emprego não cumprida.
Lage, que dirigiu o Alvinegro entre julho e outubro de 2023, afirma que o contrato fechado com Textor previa a ida para o Lyon ou o Crystal Palace, que pertencem à rede de clubes do empresário americano, entre 1º de janeiro e 15 de abril de 2024.
No acordo, o treinador e a sua comissão receberiam 2,75 milhões de libras (R$ 21 milhões) por ano em vínculo de duas temporadas. Caso a proposta não se concretizasse, Textor teria que desembolsar o valor ao profissional da mesma forma.
A transferência e o pagamento, contudo, não aconteceram. Por isso, Bruno Lage cobra, além da quantia prevista no contrato, acréscimos de juros, custos e reparações.
A informação foi divulgada pelo jornal inglês The Telegraph, que recebeu uma nota da Eagle – rede de clubes de John Textor. No documento, a empresa reconhece a ação, mas pondera que o português não tem direito aos valores reivindicados.
Brasileirão | Bragantino x Botafogo
Nota da Eagle, rede de Textor
“A Eagle Football está ciente de uma ação judicial movida contra ela em nome de Bruno Silva do Nascimento (conhecido como ‘Bruno Lage’). A ação se refere a uma disputa sobre a interpretação adequada de um acordo histórico entre a Eagle e o Sr. Lage. A opinião da Eagle é que o Sr. Lage não tem direito contratual aos valores reivindicados em seu nome.
Consequentemente, a Eagle defenderá vigorosamente a ação e buscará recuperar os custos de fazê-lo do Sr. Lage. A Eagle Football observa que a ação de Bruno Lage se refere a uma suposta falha em lhe oferecer uma vaga em um de seus clubes.
A Eagle Football considera curioso que Bruno Lage se sinta prejudicado por isso, visto que, como amplamente divulgado, ele efetivamente se afastou de um dos clubes da Eagle Football, o Botafogo.
A Eagle Football permanece aberta a uma discussão construtiva com Bruno Lage ou seus representantes com o objetivo de resolver a disputa e encerrar o litígio, o que, em última análise, não beneficiará nenhuma das partes.”
📰 LEIA MAIS:



