O excêntrico chocolateiro criado por Roald Dahl está de volta ao cinema, interpretado por Timothée Chalamet (Duna) numa prequel dirigida por Paul King (Paddinton) que mostra como um rapaz britânico se tornou o famoso Willy Wonka da Fantástica Fábrica de Chocolate.
Colorido, musical e cheio de mágica, o trailer traz um monte de surpresas — incluindo uma cara nova para os Oompa Loompas.
Em entrevista à Empire, o diretor falou bastante sobre a nova produção. Listamos abaixo algumas falas sobre o novo Willy Wonka:
Confira:
10. Jovem Willy Wonka
Para ser uma história de origem, Willy Wonka é interpretado pelo Timothée Chalamet, no início da carreira — praticamente o ponto de partida para se tornar a figura que conhecemos na história clássica. “Obviamente o Wonka de ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’ está procurando por um sucessor, alguém para herdar a Fábrica de Chocolate”, conta Paul King. “Ele é divertido e cheio de vida, mas fica no ar que ele está chegando ao fim do tempo no comando da fábrica.” A idade de Wonka fica para a (pura) imaginação do público. “Ele tem a idade do Timothée Chalamet”, ri o diretor. “É não-especificado.”
9. Willy na Selva
Fica a sugestão no livro de Roald Dahl que Willy Wonka explorou o mundo e vagou por selvas, mas isso recebe um novo significado no filme. “Através do filme nós descobrimos mais sobre de onde ele vem, e como foi sua infância”, conta o diretor. “Então você descobre em um flashback o motivo dele ser tão motivado. O filme é realmente sobre isso.” O filme também aborda o talento de Wonka. “Eu não poderia imaginar uma época em que Willy Wonka não era bom em fazer chocolate. Você pensa, de onde vem a genialidade? O que faz um gênio? Ele é como o Mozart do chocolate — a maioria de nós senta e aprende o piano, mas de alguma forma Mozart sentiu que ele não tinha que aprender o piano. Ele simplesmente compunha música excelente aos cinco anos”, conta o diretor. Hmm… piano de chocolate?
8. Mundo mágico
De volta à cidade, Willy Wonka chega a uma “cidade da Europa muito séria, lar do chocolate, que se leva incrivelmente a sério, e é muito limpa e correta”, descreve o diretor. “Parece o tipo de lugar que precisa de uma figura como Willy Wonka para chegar e injetar um pouco de diversão e vida e cores e caos.” É um pouco britânica, mas abrange várias influências europeias. “O filme dos anos 70 foi filmado na Alemanha. Eu realmente gosto de como tem bastante alemão e outros idiomas europeus na sinalização e nos pôsteres”, conta o diretor. “Tem algo sobre o nome Willy Wonka que não parece um nome de inglês. Dahl estava sendo especificamente não-específico. Eu penso que ele estava tentando ser pan-mundial — Mike Teavee parece bem americano, Augustus Gloop soa bem alemão, e Violet Beauregard é um nome francês, eu diria. Eu acho que ele estava tentando fazer uma vila global.”
7. Boas vindas calorosas
Se as autoridades não estão prontas para a chegada de Willy, ele pelo menos tem um aliado de seu lado — Noodle (Calah Lane), que trabalha para Scrubbit (Olivia Colman) e Bleacher (Tom Davis), que o diretor descreve como “personagens apropriadamente Dahl-escos e grotescos”, que “tem o que eu espero ser uma história cativante, mas são profundamente malvados”. Noodle é quem vai ajudar Wonka a se virar pelo terreno desconhecido. “Ela conhece esse mundo de um jeito que o Willy não conhece”, explica o diretor. “Calah tem a habilidade de agir com uma cabeça velha, sábia e cínica em ombros jovens. E isso é realmente adorável ter um ato-duplo do adulto ingênuo e inocente – Noodle é da escola do bota pra quebrar.”
6. Maluquice musical
O filme terá canções assinadas por Neil Hannon (The Divine Comedy), com cenas inteiramente musicais. Para King, que promete “um bocado de canções” no filme, é uma chance de referenciar Paddington 2, com a cena de Hugh Grant cantando. “Tentamos emular um pouco do filme dos anos 70, que é estranho, porque é um filme que não deveria funcionar, mas funciona. Tem um monte de canções no liro de Dahl, e ele está sempre escrevendo incríveis poemas, que são quase as partes mais engraçadas do livro. Simplesmente pareceu natural que as coisas fossem assim.”
5. Inversão de papel
Sobre escolher Timothée Chalamet para interpretar Willy Wonka, o diretor disse: “Ele é simplesmente um ator extraordinário.” Ele explica: “Você pode acreditar que ele é um gênio, o que Willy Wonka claramente é. Porque é um musical, ele tem que cantar, e ele tem que dançar, e ele tem que fazer toda sorte de coisas diferentes”. É uma abordagem bem diferente do tipo de papel que Timothée Chalamet ficou famoso por interpretar — jovens angustiados de alma torturada, como em Beautiful Boy e Duna. “Willy Wonka é bem diferente do tipo ‘jovem poeta angustiado’ que o Timothée ficou famoso por interpretar. Ele é divertido, ele é anárquico e brincalhão, e não inteiramente confiável, e ligeiramente perigoso.”
4. Chocolates mirabolantes
Sempre teve uma certa magia nos trabalhos de Willy Wonka — como um chiclete com sabor de uma refeição completa. “A natureza fantástica oferece um senso que esses chocolates não são apenas deliciosos, mas fazem coisas extraordinárias, e levarão você a lugares que doces comuns não podem levar.” Embora não se saiba de chocolates com propriedades de propulsão, ele recomenda: “Tínhamos um chocolateiro no set, que eu recomendo de coração. Todo mundo deveria ter seu próprio chocolateiro.”
3. Chocolateiros trambiqueiros
No filme, tem um cartel de chocolate — Slugworth, Fickelgruber e Prodnose —, chocolateiros rivais que estavam roubando Willy Wonka. “Pareceu divertido se eles estivessem trabalhando juntos. Eles são interpretados por ícones da comédia britânica: Matt Lucas, Mathew Baynton e Paterson Joseph”. Ele conta: “Eles são bem malvados. Mas eles vão cada um ter o que merecem.”
2. Mamãe Paddington
Sally Hawkins, dos filmes de Paddington, está de volta aqui. “Ela interpreta a mãe de Willy, e ela faz isso muito, muito, muito bem também. Eu tive sorte de tê-la no elenco. Eu me sinto profundamente privilegiado toda vez que trabalho com ela.”
1. Hugh Grant de Oompa Loompa
E o design original dos Oompa Loompa está de volta, interpretado por… Hugh Grant! Segundo o diretor, a ideia pareceu boa após reler os livros. “Depois de voltar ao livro, e ler todos os poemas, e ouvir a voz de um jeito cínico, sarcástico, cruel, engraçado, mas maldoso, e eu pensei: ‘Oh, isso soa um pouco como Hugh!” Não tem jeito. “Foi uma ideia e tanto. Você pensa ‘Hugh Grant como Oompa Loompa! Sim, por favor! Feliz Natal e tudo o mais.”
Com informações de: Empire
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