A casa caiu para os sites e grupos que pirateiam animes e webtoons. Na última quinta-feira (25), diversas autoridades brasileiras iniciaram a “Operação Animes” em sua segunda fase, com foco em “reprimir crimes praticados contra propriedades intelectuais na internet, especificamente em relação à variedade de animações japonesas e coreanas”.
A ação faz parte de uma força-tarefa conjunta entre a Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
A operação contou também com a cooperação da Content Overseas Distribution Association (CODA), associação sediada no Japão, e com a Copyright Overseas promotion Association (COA), da Coreia do Sul. O primeiro órgão é focado nos direitos autorais de animes, já a segunda possui como principal marca as webtoons coreanas, entre elas “Solo Leveling” e “Tower of God”.
Além de todos estes órgãos e entidades, atuaram na operação vários ministérios e órgãos dos governos do Japão e da Coreia do Sul.
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A operação contra pirataria de animes atuou em cinco estados
As Polícias Civis dos estados de Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo cumpriram 11 mandados de busca e apreensão.
O foco da operação foi a apreensão de HDs e dispositivos informáticos que demonstrem a materialidade de crime.
Além disso, também ocorreram pedidos para bloqueio de sites que distribuem animes e manwhas de forma não autorizada. Por fim, o pedido foi estendido para a retirada destes sites em mecanismos e plataformas de busca, como o Google.
Vale registrar que a pena para quem pratica pirataria e distribuição é de dois a quatro anos de reclusão e multa. Além disso, os investigados podem responder também por associação criminosa e lavagem de capitais.
A primeira fase da operação desencadeou no fechamento de diversos sites de scans de mangás e distribuição de animes, entre eles vários focados em One Piece.
*Com informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública
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