Executivo da PlayStation acredita que avanços tecnológicos serão focados em narrativas imersivas
Em uma entrevista publicada pela Sony, o chefe da PlayStation Productions e chefe de produto dos estúdios da empresa, Asad Qizilbash, foi perguntado para onde ele acredita que o mundo dos jogos está caminhando. Segundo o executivo, o futuro dos jogos está nas narrativas imersivas.
“Em termos de futuro dos jogos, imagino que eles se tornarão mais personalizados devido aos avanços na tecnologia e IA, permitindo experiências customizadas para cada jogador”, disse ele. “Além disso, os avanços tecnológicos aumentarão a profundidade emocional nos jogos, permitindo que os personagens sejam muito mais expressivos e emotivos, promovendo uma narrativa mais evocativa.”
Qizilbash, encarregado de transformar as marcas de jogos da PlayStation em franquias de entretenimento globais, também afirmou que a IA permitirá a criação de “experiências mais personalizadas e histórias significativas”.
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“Por exemplo, NPCs nos jogos poderiam interagir com os jogadores com base em suas ações, tornando a experiência mais pessoal. “Isso é importante para as gerações mais jovens, Gen Z e Gen Alpha, que são as primeiras a crescerem digitalmente e buscam personalização em tudo, além de procurarem experiências com mais significado.”
Qizilbash também comentou sobre como ele acredita que o avanço tecnológico auxiliará na democratização do trabalho de contar histórias. “Acredito que a tecnologia democratizará a narrativa, tornando-a mais acessível e econômica para os criadores, e a Sony está em uma posição única para facilitar isso. Com o nível de fidelidade nos videogames hoje, há uma oportunidade de reutilizar ativos de jogos para animação e filmes live-action, aproveitando as capacidades de produção volumétrica e virtual da Sony.”
O executivo da PlayStation também destacou a importância de motores gráficos na indústria dos jogos e do cinema. “Motores de jogos como o Unreal estão se expandindo além dos jogos e sendo usados para produção virtual, permitindo que os criadores se concentrem na narrativa em vez de nas restrições logísticas. Essa liberdade promove a criatividade e permite que os criadores se concentrem em entregar histórias envolventes.”
Com informações de: VGC
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