Ex-advogado da The Pokémon Company explica as razões para processos da Nintendo
Um ex-advogado da The Pokémon Company, Don McGowan, explicou em entrevista para a Aftermath, revelou o processo por trás das ações da Nintendo quanto aos projetos de fãs. Segundo o ex-Chefe de Assuntos Jurídicos e Negócios, “ninguém gosta de processar os fãs”.
Conversando sobre o período em que trabalhou com a franquia, além de um tempo na Bungie e na Microsoft Game Studios, McGowan foi perguntado sobre a tendência da Nintendo de encerrar projetos de fãs, e o que é possível legalmente ou não.
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“Eu estaria sentado em meu escritório cuidando dos meus próprios assuntos quando alguém da empresa me enviaria um link para um artigo de notícia, ou eu mesmo esbarraria nele”, explica McGowan. “Eu ensino Direito do Entretenimento na Universidade de Washington e digo isso aos meus alunos: a pior coisa do mundo é quando seu projeto de ‘fã’ ganha destaque na imprensa, porque agora sei sobre você.”
A exposição é apenas um passo em direção ao fechamento do seu projeto, conforme continua o profissional do direito: “Mas isso não é o fim da equação. Você não envia uma notificação de remoção imediatamente. Você espera para ver se eles conseguem financiamento (para um Kickstarter ou similar); se conseguem financiamento, então é quando você se envolve. Ninguém gosta de processar fãs.”
Durante o lançamento de Palworld, várias comparações com Pokémon foram levantadas, e na época, McGowan disse ao Game File que o jogo “parecia o tipo de cópia sem noção que ele via milhares de vezes ao ano quando era o Chefe de Assuntos Jurídicos e Negócios”, e ainda revelou estar surpreso de que o título da Pocketpair havia conseguido ser lançado.
A única movimentação da TPC sobre Palworld, foi ter revelado estar investigando a situação, além de ter encerrado um mod que colocava Pokémon no jogo, além do protagonista do anime, Ash Ketchum.
Com informações de: Games Radar+
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