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My Hero Ultra Rumble & Dragon Ball Xenoverse: jogos como serviço baseados em anime funcionam?

My Hero Ultra Rumble & Dragon Ball Xenoverse: jogos como serviço baseados em anime funcionam?

Com a terceira temporada de My Hero Ultra Rumble chegando, conversamos sobre os jogos com serviços baseados em famosas séries de anime e mangá

Octavio Ferreira •
26/01/2024 às 16h30, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 9 minutos

Recentemente, a Bandai Namco lançou a Terceira Temporada de My Hero Ultra Rumble, jogo de luta com elementos Battle Royale gratuito baseado na série de anime My Hero Academia (Boku no Hero Academia).

Entre as novidades que chegam ao game estão 10 novas áreas baseadas no anime e um nova lista de táticas de combate e habilidade. Com isso, o game chega ao seu quinto mês de vida com muito conteúdo e se fixando com um dos jogos de serviços da Bandai Namco na atualidade.

Apesar das críticas negativas com My Hero Ultra Rumble (Com uma média de 6.5 no Metacritic), o game possui sua parcela de fãs aficionados, com servidores ativos e com jogadores frequentes.

Observação: em outro artigo, comentamos rapidamente sobre a Byking, desenvolvedora de My Hero Ultra Rumble, ao falarmos sobre o futuro lançamento Jujutsu Kaisen Cursed Clash. Você pode dar uma olhada para saber um pouco mais sobre os produtos da empresa.

Claro que não estamos falando aqui de um Fortnite ou Free Fire, mas free-to-play da Bandai parece ter agradado sua parcela de fãs. E não é o primeiro. A Bandai Namco possui uma vasta lista de títulos free-to-play que se baseiam em jogos como serviço, a grande maioria mobile.

Entre os jogos para consoles, alguns que não ganham tanto destaque no Ocidente, mas que já segue a um bom tempo em atividade são aqueles baseados na franquia Gundam, como Gundam Evolution e Mobile Suit Gundam Battle Operation.

My hero Ultra Rumble

Já entre os jogos pagos, mas que funcionam como jogos de serviço, podemos listar os sucessos Dragon Ball Xenoverse 1 & 2, além de Naruto to Boruto Shinobi Striker.

Mesmo com a enxurrada de críticas do público e da mídia especializada, os títulos seguem com seus jogadores e servidores ativos, com novas temporadas frequentes e vendas ativas.

Com isso podemos levantar uma questão básica, que é o tema deste artigo…

Os jogos como serviço da Bandai Namco baseados em anime funcionam?

Primeiro vamos contextualizar rapidamente o termo.

Conhecidos em Games as a Service (GaaS) em inglês, os jogos como serviço possuem elementos que mantêm os jogadores ativos junto aos títulos durante mais tempo, prolongando os conteúdos dos jogos por anos ou indefinidamente.

Funciona geralmente como formato de Seasons (temporadas), como novos conteúdos sendo disponibilizados de tempos em tempos, às vezes pagos, outras gratuitamente.

Mas, diferente de uma DLC padrão de um game, os conteúdos de jogos de serviços visam em especial aumentar o interesse do jogador no título e, se possível, aumentar o faturamento geral das compras por micro transações presentes nos títulos. É o caso da maioria dos jogos free-to-play.

Existem aqueles que mesclam os elementos entre jogo free-to-play e pago, oferecendo conteúdos por anos e anos, mas sem a obsessão com as micro transações (em partes). O próprio Dragon Ball Xenoverse listado acima é um exemplo.

My hero Ultra Rumble x Dragon Ball Xenoverse 2
Dragon Ball Xenoverse 2

Mas é de consenso geral que o grande objetivo dos jogos como serviço é fazer o jogador gastar com microtransações, seja através de itens cosméticos, habilidades, golpes, selos e tantos outros “elementos compráveis”.

Dragon Ball Xenoverse e Naruto to Boruto Shinobi Striker fazem isso com maestria. O primeiro traz anualmente toneladas de conteúdos baseados em tudo o que é lançado na franquia criada por Akira Toriyama.

Esqueça cânone. Literalmente TUDO o que já saiu em Dragon Ball está em Xenoverse. De tempos em tempos, um novo pacote de DLC é lançado, mas geralmente envolve o desbloqueio de uma área ou elementos de personagens.

Claro, Xenoverse tem suas moedinhas para micro transações, mas envolvem a compra de elementos cosméticos em sua maioria.

O mesmo acontece em Naruto to Boruto Shinobi Striker, mas além dos serviços, o foco maior é na venda de personagens jogáveis via DLC. As micro transações focam nos elementos cosméticos.

Naruto to Boruto Ninja Striker

Em ambos, novos conteúdos como arenas e eventos sazonais são disponibilizados para todos os jogadores, independente dele ter o jogo base ou algum pacote de expansão.

Neste caso, a Bandai Namco e as desenvolvedoras de cada título fazem o “dever de casa” dos jogos como serviços, oferecendo conteúdos e agradando as comunidades de cada game.

Mas nem sempre a fórmula funciona, como é o caso de Dragon Ball The Breakers. Com a média de 50 pontos no Metacritics, o jogo traz diversos problemas técnicos e falha em oferecer uma experiência agradável aos jogadores.

Dragon Ball The Breakers

Independente da quantidade de conteúdos lançados gratuitamente, já que o game se vendeu inicialmente como um jogo de serviço com um estilo “Dead by Daylight”, os fãs perderam o completo interesse. Mesmo com a chegada do título ao PS Plus Essential, ainda é muito difícil encontrar jogadores. Uma pena…

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Mas o battle royale My Hero Ultra Rumble dará certo?

Bem, apesar da falta de “polimento” em diversas partes técnicas, My Hero Ultra Rumble oferece o que importa dentro de um jogo: diversão. E o melhor de tudo, em um gênero muito querido e popular como o Battle Royale.

A desenvolvedora Byking não teve tanto trabalho aqui, já que praticamente quase tudo o que está no atual free-to-play de My Hero Academia é derivado dos jogos My Hero’s One Justice lançados anos atrás.

Modelos 3D, animações, dublagem, enfim, não estranhariam se o game recebesse o nome de My Hero’s One Justice 3 ou “Online”. Claro, o jogo deixou de ser um jogo de luta 3×3 para se tornar um Battle Royale, o que parece ter funcionado e agradado uma vasta parcela de jogadores.

My Hero Ultra Rumble
My Hero Ultra Rumble

A decisão do jogo ser lançado como um free-to-play foi muito acertada. Afinal, o título é extremamente semelhante ao jogo My Hero’s One Justice 2. Então os fãs poderiam pensar algo do tipo “Vou pagar novamente pelo mesmo game?”

Uma pergunta feita com o recente Naruto x Boruto Connections, onde a maioria defende  o game é “um relançamento de um jogo antigo com um novo visual e alguns novos personagens”.

Apesar de bonito, amarga com muitas críticas negativas sobre ser mais do mesmo.

Pelo menos com My Hero Ultra Rumble, podemos experimentar um pouco do “mais do mesmo” em um Prato Feito gratuito, comprando o salzinho ou um tempero extra para dar um sabor a mais a diversão.

Se o jogo vai realmente continuar fazendo sucesso, teremos que aguardar um pouco mais. Mas tendo em vista os diversos exemplos da própria Bandai Namco, My Hero Ultra Rumble deve durar por um bom tempo.

*Com informações da Bandai Namco


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