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Diablo: uma introdução para iniciantes
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Diablo: uma introdução para iniciantes

Diablo: uma introdução para iniciantes

Tudo que você precisa saber sobre a série Diablo antes de mergulhar no novo jogo Videogames possuem uma riquíssima história de séries clássicas que revolucionaram a indústria. Jogos com mecânicas muito próprias, uma história que conquistou milhões de fãs e sequências que mantiveram o alto nível até os dias de hoje. São tantas que é muito difícil que alguém tenha jogado e dominado todas.

Marcellus Vinicius •
05/06/2023 às 21h10, atualizado há 2 anos
Tempo de leitura: 7 minutos

Tudo que você precisa saber sobre a série Diablo antes de mergulhar no novo jogo

Videogames possuem uma riquíssima história de séries clássicas que revolucionaram a indústria. Jogos com mecânicas muito próprias, uma história que conquistou milhões de fãs e sequências que mantiveram o alto nível até os dias de hoje. São tantas que é muito difícil que alguém tenha jogado e dominado todas.

Por exemplo, eu tive, desde a infância, muito contato com Street Fighter e The Legend of Zelda, duas séries clássicas que ganharam novos lançamentos nas últimas semanas. Mas quase não encostei em Diablo, uma das franquias mais importantes da história dos jogos para computador, que está ganhando o quarto jogo da série principal neste mês de junho.

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Pensando nisso, resolvi preparar um guia dedicado a pessoas como eu, entusiastas de videogame que tiveram pouco ou nenhum contato com a série, e querem uma introdução a esse universo antes de partir pra cima do Diablo IV. Qual é a dessa série, afinal? Do que se trata a história dos jogos? Precisa ter jogado os três primeiros para entender o novo? Vem comigo que entraremos nessa juntes, de iniciante para iniciante!

Do que se trata?

Diablo

Diablo é uma série de jogos de RPG medieval, com combate em tempo real e dungeons geradas proceduralmente. Isso significa, em bom português, que o jogo é um dos pioneiros em dinamizar as batalhas de RPG sem usar o clássico sistema de turnos. A combinação de lutas dinâmicas, com fases geradas aleatoriamente a cada rodada, contribuiu para a explosão do gênero que hoje chamamos de dungeon clawlers, jogos cujo foco está na exploração de grandes masmorras e labirintos, procurando recompensas, derrotando chefes e melhorando o personagem.

A série começou a ser distribuída pela Blizzard em janeiro de 1997, quando o primeiro jogo foi lançado. No momento em que estou escrevendo este guia, Diablo já vendeu quase 25 milhões de cópias mundialmente, número que deve aumentar bastante com a chegada do quarto jogo.

Qual é a história?

Diablo

Basicamente rolou uma treta de proporções bíblicas entre anjos e demônios – mas só as proporções mesmo, nada aqui é diretamente ligado ao cristianismo – que resultou na prisão do mal primordial, o próprio capiroto, em uma pedra. Tudo isso aconteceu antes mesmo da criação do mundo dos humanos e da história do primeiro Diablo.

A prisão do diabão não o impediu de tentar retomar o poder. Embora o coisa-ruim estivesse bastante enfraquecido, ele ainda era capaz de corromper e possuir humanos para reassumir uma forma física. As batalhas nos jogos costumam envolver os esforços da humanidade em combater essas forças demoníacas, que ressurgem, de tempos em tempos, através da influência da pedra do Diablo e de outras entidades do inferno, que representam as demais facetas do mal primordial.

E esse lance de classes?

Diablo classes

Como é comum nos RPGs, a criação de personagem é categorizada em um sistema de classes, que determina as principais aptidões e fraquezas do boneco, e se adapta ao estilo de jogo favorito de cada pessoa. Por exemplo, em Diablo 2 temos a classe Bárbaro, que é um tanque, capaz de aplicar muito dano físico na base da porrada, totalmente diferente de um Feiticeiro, que se sai melhor evitando confronto direto e soltando magias à distância.

Diablo sempre ofereceu, desde o primeiro jogo, uma liberdade bem grande de evolução dos atributos desses personagens, fazendo com que as classes não sejam necessariamente limitações. É possível criar um bárbaro capaz de soltar várias magias, por exemplo. A enorme gama de possibilidades para desenvolver personagens é um dos principais motivos do sucesso – e das infinitas horas de jogo – de Diablo.

É tranquilo começar pelo 4?

Diablo

Sim. Se o novo jogo te interessou, mas você não quer ter que encarar os três primeiros, é importante saber que dá tranquilamente pra ter Diablo 4 como introdução à série. É claro que, principalmente nos detalhes da história daquele mundo, existirão referências a personagens e eventos mostrados em outros jogos, mas nada capaz de diminuir a experiência de quem está chegando agora, principalmente porque as tramas não são sequências diretas.

As mecânicas são bastante intuitivas, os jogos se esforçam para situar iniciantes no contexto todo. Os vilões do jogo, de acordo com o que já foi mostrado, são totalmente novos. E, claro, a comunidade tem vários grupos de discussão e enciclopédias online para ajudar e acolher novas pessoas dispostas ir para o inferno – literalmente, no caso.

Essa foi uma introdução bem direta, feita para ajudar quem se interessou agora pela série a a situar um pouco nesse universo antes de começar a explorar o novo jogo. Se ficou alguma dúvida, ou se você quiser contribuir com o guia acrescentando mais informações, fique à vontade para conversar com a gente no espaço de comentários

Não deixe de conferir também a Revista Game Arena especial de Diablo IV, espaço que reúne todas as notícias e artigos da Game Arena sobre o novo jogo.


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