Presidente da Dezorganizada Furiosa falou sobre apoio aos esports
A Dezorganizada Furiosa B10 estreou nesta sexta-feira (24) em um ginásio apoiando a FURIA desde quando o apoio junto à organização foi anunciado. Para a sorte dos torcedores brasileiros que estavam presentes no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, para acompanhar o VCT LOCK//IN de VALORANT, vitória brasileira contra a T1 por 2 a 0.
Apesar de ser a primeira vez deles de forma oficial como uma torcida organizada da FURIA, o grupo por trás do projeto é recheado de experiência e já esteve presente em competições de outras modalidades. Ao Game Arena, Yuri “Dokzão” Vasconcelos falou sobre o projeto e o caminho aberto pela organização para que eles tenham sempre um grande barulho a favor.
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Amantes do Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) tiveram a oportunidade de ver um pouco sobre a Torcida Imperial, que viralizou durante o IEM Rio Major 2022 como um dos principais pulmões do Brasil na competição. Esse é o caso do próprio “presida” da Dezorganizada Furiosa.
“A paixão pelo esport e pelo FalleN me fez colocar um surdo nas costas e ir torcer completamente anônimo e sem conhecer ninguém na etapa Challengers do Major no Riocentro. Quando cheguei lá vi que outras pessoas trouxeram seus instrumentos também e estavam lá somente por amor, acabou uma solidificação natural entre essas pessoas”, disse ao Game Arena.
O sucesso da torcida a favor do Brasil durante a primeira etapa do Major, então, chamou somente a atenção de André Akkari e de todos que estavam presentes na competição no ano passado. Justamente por isso ele acredita que o apoio da organização pode ser fundamental para empurrar os times brasileiros, como aconteceu no Ginásio do Ibirapuera.
“Acreditamos que com o apoio da FURIA nós conseguiremos, de forma muito mais estruturada, colocar medo nos gringos não só em campeonatos no Brasil, como também fora dele. Já imaginou a torcida brasileira levando uma cápsula do que foi o Major para batudar no ouvindo dos gringos lá fora? Ia ser épico”, afirmou o presida.
Não é surpresa para ninguém que muito do que foi visto nas arquibancadas do Rio de Janeiro e de São Paulo vieram de uma das maiores paixões dos brasileiros. Yuri afirmou que tanto ele quanto outras pessoas que fazem parte da Dezorganizada Furiosa já fizeram parte de organizadas de futebol.
Juntando esta paixão, Yuri e outros membros da torcida organizada da FURIA pensaram que seria interessante levar esta experiência para as arquibancadas de torneios de esporte eletrônico para torcer de um jeito totalmente diferente.
“Nosso estilo de torcer e fazer festa fez sucesso no mundo inteiro. Muitos membros, assim como eu, fizeram parte de torcidas organizadas de futebol e queríamos levar essa experiência das arquibancadas para dentro do mundo dos esports”.
A missão agora é fazer com que os gritos de guerra façam efeito e novas músicas surjam com o passar do tempo. Mesmo com tantas pessoas experientes no projeto, Yuri afirma que um canal de comunicação foi aberto para que novas músicas cheguem o tempo todo.
“Nós abrimos um canal para receber ideias das pessoas e o time de festa foi fazendo uma triagem sobre o que achavam que funcionava. Só saberemos com o público o que vai realmente pegar e o que não vai. Mas aí é tentativa e erro que acontece em todas as torcidas de todos os times mesmo fora dos esports”, disse.
Um dos integrantes da Dezorganizada Furiosa, Luiz Brito também fez parte do grupo de pessoas que começou gostando de Counter-Strike e acabou indo parar em uma torcida organizada de uma organização.
Ganhando os ingressos de presente do “presida”, Luiz tirou um tempo da marcenaria que possui para se unir à proposta de apoiar equipes brasileiras. E se não fosse por isso talvez não estivesse presente atualmente no novo projeto da FURIA.
“Começou a se desenhar de forma totalmente despretensiosa. Cada dia que passava eu ficava mais impressionado. Uma galera se conheceu e acabou se juntando nos dias seguintes. Com muito trabalho, interesse e alguns meses de muitas coisas para serem alinhadas, veio o convite de uma reunião para conversarmos com o Akkari”, disse Luiz.