Após vitória no clássico brasileiro de estreia contra a Black Dragons, poppins falou com exclusividade a Game Arena
Mais uma etapa da ESL Impact começou já com um clássico brasileiro entre as duas equipes representantes no principal torneio internacional do cenário feminino, Black Dragons e B4. O time de poppins garantiu a vitória em um jogo pegado na série melhor de um.
Após estrear com o pé direito, a jogadora do time vencedor falou com exclusividade a Game Arena. No começo, poppins falou sobre a diferença de jogar um torneio online e em LAN que, para ela, é uma novidade, já que é apenas o seu segundo torneio presencial. Ela ainda falou sobre “gostar de jogo pegado” e elogiou o time adversário.
“Acho que quando a gente joga presencialmente tem muita diferença, eu digo até com relação ao sentimento. A gente se sente mais nervosa do que em casa, pois em casa você tem aquele costume, você está na sua zona. Então é bem mais difícil, foi um jogo brigado, acirrado e assim que é um jogo legal, que as pessoas gostam de ver. Eu gosto é de jogo pegado mesmo, e foi bom. A BD é um time muito forte e eu adoro jogar contra elas.” – disse.
Em seguida, poppins comentou um pouco sobre o trabalho psicológico que B4 protagoniza para as suas jogadoras. Ela revelou que tem alguns rituais para se preparar antes dos jogos e creditou a confiança as pessoas que a ajudam, como o psicólogo do time e sua família, mãe e avó.
“Com certeza eu trabalho bastante, é o fundamental para jogar. O Dan sempre ajuda a gente, ele passa vídeos motivacionais, chegar confiante que é o principal. Jogar o que treinamos e sabemos. E eu, particularmente, trabalho muito, tenho meus rituais antes. Tenho a minha mãe e a minha avó aqui para me ajudar. É difícil, mas temos pessoas que nos ajudam.” – revelou.
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Por falar em família, poppins tem um grande diferencial, pois ela recebe um apoio imensurável da sua, principalmente de sua mãe, a Tia Jamile. Ela, inclusive, está em Dallas para acontecer a filha de perto e ainda levou a avó, dando um suporte ainda maior para a jovem estrela da B4.
“É muito bom ter alguém ali gritando seu nome, de chamando. É outro jeito de você se motivar, elas me apoiam muito e é muito gostosa essa sensação delas estarem aqui me ajudando com isso. É completamente diferente. Em Katowice eu senti falta disso e hoje foi muito bom elas estarem aqui torcendo para nós. A BD também tinha a sua torcida, mas a minha mãe grita mais alto porque ouvi ela mil vezes.” – disse.
Depois, poppins comentou sobre o horário apertado que a B4 teve desde a chegada a Dallas e o Media Day. Ela foi sincera ao dizer que acha “injusto”, mas que “nada disso vai abalar a gente”.
“Eu achei um pouco injusto, claro. Mas também não sei como funciona isso por parte da organização, mas o meu feedback é que seria legal todo mundo conseguir se adaptar ao jetlag, pois ele atrapalha um pouco, a gente chega tarde, cansada. Mas, claro, quisemos esquecer isso e focar no que é nosso, no que a gente quer. Pois, nada disso vai abalar a gente. Eu achei um pouco injusto, mas não acho que temos que ligar tanto para isso e fazer com que isso atrapalhe nosso jogo.” – comentou.
Em seguida, poppins comentou como foi o preparo da B4 para chegar no campeonato, já que a equipe nos últimos meses disputou alguns campeonatos do cenário masculino, o que não é muito comum no Brasil. Ela afirmou que essa experiência está “fazendo diferença” e “fez a gente evoluir”.
“Nós treinamos muito, jogamos contra times do tier-1, eram equipes da Série B e Série A do Brasil. E foi muito bom, treinos cansativos e muito puxados para gente. Mas tá fazendo diferença ter jogado esses campeonatos que são supostamente melhores e fez a gente evoluir. Estávamos focadas nos treinos, as meninas foram pro bootcamp, infelizmente não fui, mas foi incrível todo esse processo e faz uma diferença enorme. Se treinasse na Europa, seria muito melhor, mas já foi muito bom para a gente.” – afirmou.
Por fim, poppins foi questionada se é correto afirmar que a B4 é a atual top 1 do Brasil no cenário feminino, tomando o lugar que era da FURIA, já que as panteras não conseguiram a classificação ao mundial. Ela disse ser “cedo afirmar” e comentou que “ficou triste pela FURIA, mas feliz pela BD”.
“Eu acho que não dá para falar muito por agora porque não jogamos muito contra elas, elas sempre foram muito boas e muito forte. Eu sei que elas estão crescendo ainda, eu fiquei triste por elas não terem classificado, mas eu fiquei feliz pela BD. Eu adoro as meninas, jogos de jogar contra elas e ter tido essa oportunidade.” – completou.
A Game Arena está cobrindo presencialmente a ESL Impact League 3 e trará várias entrevistas e conteúdos exclusivos. Para ficar ligado sempre que algo novo sair, siga as nossas redes sociais: Twitter, Youtube, Instagram, Tik Tok, Facebook e Kwai.
