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Piloto Felipe Drugovich nos boxes da Aston Martin na Fórmula 1 2023
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Divulgação/Aston Martin F1

Com Drugovich, Fórmula 1 pode voltar a ter brasileiros; relembre os últimos

Piloto paranaense tem seu nome ligado à Sauber, que prioriza contratação de Sainz

Vítor Aguiar •
21/05/2024 às 21h22, atualizado há 7 meses
Tempo de leitura: 4 minutos

Com o nome de Felipe Drugovich sendo especulado como uma opção para a Sauber na temporada 2025 da Fórmula 1, a categoria pode voltar a ter pilotos brasileiros após um jejum de quatro anos sem participação em corrida e sete anos sem presença oficial no grid para uma temporada completa. Assim, o Game Arena relembra as últimas presenças na F1.

Os últimos brasileiros na Fórmula 1

A última vez que um brasileiro pilotou um carro de Fórmula 1 em uma corrida oficial foi em 2020. No fim daquela temporada, Pietro Fittipaldi participou das duas últimas corridas, substituindo o francês Romain Grosjean, que ficou fora após um grave acidente. Pietro participou de provas no Bahrein (Sakhir) e em Abu Dhabi, ficando em 17º e 19º.

Uma temporada completa, porém, já faz mais tempo. A última foi ainda em 2017, ano da aposentadoria de Felipe Massa. Ao longo de 15 temporadas, o paulista somou 11 vitórias, 16 pole positions e 41 pódios na categoria, chegando a ser vice-campeão mundial em 2008. Com passagens por Sauber e Ferrari, ele deixou a F1 pela Williams, fechando o seu último campeonato em 11º.

Um ano antes, outro brasileiro se despedia: Felipe Nasr, que defendeu a Sauber por duas temporadas, entre 2015 e 2016. Após um ano de muito destaque na estreia, o brasileiro viu o equipe despencar no ano seguinte e, mesmo com rendimentos muito superiores aos do seu companheiro, Marcus Ericsson, acabou preterido por causa da sua falta de patrocínios, em meio à crise financeira que vivia a Sauber.

Além deles, a década passada ainda teve mais três brasileiros nas pistas: Bruno Senna, Lucas do Grassi e Rubens Barrichello. O primeiro passou por HRT, Lotus e Williams entre 2010 e 2012 e se despediu com 46 GPs, enquanto o 2º fez sua única temporada em 2010, pela Virgin, sem pontos. Rubinho, por sua vez, teve uma carreira de sucesso. Ele estreou em 1993 e se aposentou em 2011, após de 326 GPs, 11 vitórias, 14 pole positions e 68 pódios, sendo vice-campeão em 2002 e 2004. Ele passou por Jordan, Stewart, Ferrari, Honda, Brawn e Williams.

Drugovich na Sauber

A possibilidade da contratação de Felipe Drugovich pela Sauber foi antecipada pelo jornal suíço Blick. Segundo a publicação, o piloto brasileiro seria um dos planos B para a equipe, que prioriza a contratação de Carlos Sainz Jr., de saída da Ferrari. O espanhol, porém, também é alvo da Mercedes, que oferece um carro mais competitivo, e segue sonhando com uma improvável vaga na Red Bull.

A Sauber foi vendida recentemente e se tornará Audi a partir de 2026, no ano de estreia do novo regulamento da categoria. Hoje, o time suíço tem Valtteri Bottas e Zhou Guanyu como dupla, mas a tendência é que nenhum dos dois permaneça. Nico Hülkenberg já foi anunciado para 2025 e, a seu lado, a equipe estuda outros nomes além de Sainz e Drugovich, como Esteban Ocon, Pierre Gasly e Yuki Tsunoda.

Felipe Drugovich ganhou destaque internacional após o título da Fórmula 2 em uma temporada de ampla dominância em 2022. Ali, ele se tornou piloto reserva e de desenvolvimento da Aston Martin e chegou a ser especulado para um assento no grid da Fórmula 1, mas ainda não teve essa oportunidade. Nesta temporada, Drugo está disputando a European Le Mans Series e já confirmou participação nas tradicionais 24h de Le Mans.

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